Todo mundo tá presenciando, pela imprensa, a confusão na USP por causa de três estudantes fumando um cigarro de maconha. Sim, um cigarro de maconha ganhou proporções gigantescas.
Primeiro porque a PM foi acionada para se livrar dos três “anjos do apocalipse” e a reação teria sido “apocalíptica”;
Segundo porque um pequeno radicalizado resolveu fazer de um baseado a revolução proletário-estudantil e ocuparam a reitoria da USP sem a presença ou apoio do Diretório Central dos Estudantes – DCE.
E terceiro a exploração midiática e a presença descomunal da PM (novamente) no campus para retirar os estudantes da sede da reitoria.
Nem um cigarro de maconha simboliza o fim dos tempos, tampouco a PM/Choque vai resolver o “problema” do uso de maconha nas universidades, ainda mais na USP.
Se for pra acabar com o uso de maconhas nas universidades brasileiras, só na bomba atômica.
Não existe uma universidade no Brasil onde, não só estudantes como também professores e funcionários, não fumem maconha.
De novo outro fato que mostra bem a hipocrisia em nossa sociedade e o ódio de alguns setores com usuários de maconha.
Cigarro e álcool podem. Lança perfume no carnaval também... Um lolózinho de vez em quando ao som da banda de axé music preferida não faz mal, não é mesmo?
A droga no Brasil é tratada sob a luz da demagogia e dos interesses econômicos de determinados grupos. Ou não há lobby da indústria do tabaco para não legalizar a maconha no Brasil?
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