terça-feira, 11 de setembro de 2012

Para Rui Palmeira, cachorro obediente ganha comida

Quando não se sabe o que está fazendo, acaba-se fazendo besteira. O que você que lê essa postagem agora diria se em troca de coletar lixo seletivamente, organizar o que é lixo orgânico de lixo não orgânico, eu lhe desse comida? Desconsidere isso como uma relação entre duas pessoas, encare como uma relação entre uma esfera de Estado (município) e um cidadão.

O que você diria?

Você acha, por exemplo, que isso é política de geração de emprego e renda?

Bom, trabalhar e receber comida como pagamento é trabalho escravo. Ilegal no Brasil, diga-se de passagem.


Tá bom, mas você pode dizer que isso pode estimular as pessoas, especialmente da periferia a realizar a coleta seletiva.

Você realmente acredita que isso estimula a reciclagem?

E em uma cidade onde, infelizmente, não se tem usinas de reciclagem de lixo como é o caso de Maceió.

Você não acha que é como prometer coletes salva vidas a moradores de cidades sem mar ou rios se fizerem determinada coisa?

E se colar, e se de repente um bairro bem povoado como o Jacintinho aderir, vai ter produção de alimento suficiente?

Em um Estado como Alagoas onde nossas terras estão tomadas de cana-de-açúcar.

Sinceramente, você não acha que esse tipo de relação é meio de dono com o cão, não?

“Totó faz isso! Muito bem, ganhou biscoito”

Pois é, além de propostas demagógicas como cozinhar a merenda das crianças nas escolas municipais e visitar um posto de saúde por semana, Rui Palmeira, do PSDB, da Cooperativa dos Usineiros e herdeiro político da ditadura militar no Brasil propôs dar comida a quem realizar coleta seletiva de lixo.

E isso como instrumento de geração de emprego e renda.

Acho que ele pensa que todo mundo em Maceió é cortador de cana que ganha R$ 2,00 por tonelada cortada.

O cara é bom?

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