domingo, 30 de setembro de 2012

PSDB e sua candidatura "nota de três reais"





Estamos a uma semana das eleições municipais. Muitos de nós, acredito que a maioria, já se definiu por seus candidatos. O que não significa, mecanicamente, certezas. Por mais que se acredite, se projete um resultado, não dá pra dizer, por exemplo que suas escolhas lograrão êxito no próximo domingo. Isso de norte a sul do país, mas em Maceió, algumas certezas já temos.


Temos a certeza, comprovada a cada dia, que o candidato do PSDB à prefeitura de Maceió, Rui Palmeira é, como se diz no popular, uma “nota de três reais”. Desde seu jingle de campanha “ele é do povo” e “ele é trabalhador” até suas práticas políticas.

Rui é de uma das famílias mais tradicionais de Alagoas. Seu avô e pai foram senadores, seu pai foi governador biônico da ditadura militar. Toda a gama de “bondades” dos Palmeira já lembrei por aqui. Falência do Produban e coisas do tipo.

Nem que ele quisesse seria do povo, tampouco trabalhador. Entrou na política para seguir os “negócios” da família e garantir a consanguinidade ao projeto de poder da Cooperativa dos Usineiros.

Rui é do principal partido de oposição ao governos de Dilma e Lula, o PSDB. Como disse na minha última postagem, tirando cozinhar a merenda das escolas, visitar um posto de saúde por semana e trocar lixo por comida na periferia de Maceió, todas as propostas são programas federais. Pense num trabalhador preguiçoso. Afirma categoricamente que não vai fazer nada, vai deixar que Dilma governe Maceió por ele.

Sem falar no estelionato eleitoral. Rui Palmeira combate o governo federal na Câmara em Brasília. Ele é contra o Bolsa Família, contra as reduções de IPI para automóveis e linha branca, contra o “Minha Casa, Minha Vida”, contra a expansão de vagas nas universidades públicas e nos institutos federais de ensino, contra a política externa soberana que o Brasil possui desde 2003, contra as políticas inclusivas com ações afirmativas e contra o deslocamento socioeconômico de milhões de brasileiros para a classe média e saídos da miséria absoluta.

É isso que ele combate como deputado federal.

E porquê aqui só fala em programa do governo Dilma?

Rui não passa de uma “nota de três reais”.

Uma certeza temos até agora nessa campanha, que o governo Dilma é bom. Se não fosse a oposição não faria campanha tentando se vincular a ele.

Em março de 2009, o Jornal Extra Alagoas, lançou na internet um vídeo onde aparece Marcelo Palmeira, candidato a vice de Rui Palmeira e enteado do senador Benedito de Lira, comprando testemunhas num caso sobre compra de votos na eleição de 2008 à Câmara de Maceió. O vice do “cara bom” querendo a todo custo assumir uma vaga no parlamento municipal.

A campanha de Ronaldo Lessa editou e colocou as partes onde o negócio é fechado no ar em seu guia eleitoral.

Mas o cara não era bom?

Mas Rui não somente anda com quem é bom e que aprendeu com a família a fazer política, respeitando as pessoas?

Comprar gente é o mesmo que respeitar?

Bom ele não é. Mas acho que aprendeu com a família a fazer política.




Um comentário:

Danielle Guedes disse...

Uma vez perguntei ao ilustre deputado qual a sua posição em relação ao projeto de Lei que regulamenta a jornada de trabalho da Enfermagem em 30 horas semanais e o mesmo desconversou dizendo que precisava analisar o projeto que não o conhecia (detalhe: o projeto está emperrado no congresso desde 1999).