terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A agenda do terror da oposição



Enquanto o PSDB e a “grande imprensa” se preocupam com os atos de Dilma e Lula, se estão fazendo política ou não, o governo federal segue sua agenda em busca das soluções de problemas no país. O tucanato quer até processar Dilma pelo pronunciamento de anúncio da redução da conta de luz. Eles se incomodaram com o “nós” e “eles”; “os do contra” e “os a favor”.

Mas foi assim que o PSDB e a grande imprensa se posicionaram: contra a redução da tarifa e na defesa indubitável, mesmo que por vezes velada, dos acionistas das empresas de energia elétrica.

Reinaldo Azevedo de Veja chegou a usar a tragédia de Santa Maria para atacar Lula por emitir uma nota de solidariedade. A rotina do esperneio não para na “grande mídia”. É apagão, inflação, aumento da gasolina e claro a “má” influência de Lula sobre o governo Dilma.

A agenda do apocalipse da oposição no Brasil não consegue colar. A não ser em rodas de chá com bolinhos em casas de dondocas e padarias de luxo.

Enquanto isso, Dilma anuncia em encontro com prefeitos de todo o Brasil investimentos em diversas áreas como saneamento e mobilidade.

“Vocês terão, logo no início do mandato, ainda neste ano de 2013, em torno de 66,8 bilhões de recursos novos para investimentos em diferentes áreas. São R$ 35,5 bilhões para obras de saneamento, pavimentação e mobilidade urbana, selecionadas no final de 2012. Além disso, hoje abrimos nova seleção para investimentos, que somaram mais R$ 31,3 bilhões. Também aqui não há tempo a perder, e será necessário elaborar os projetos o mais rápido possível”.

Ela também anunciou construção de creches e quadras poliesportivas.

“Além de financiar a construção das creches e pré-escolas fizemos várias mudanças na legislação para apoiá-los também no custeio. Agora nós pagamos o custeio até que se inicie o repasse do Fundeb. Com essas mudanças nós criamos condições mais adequadas para que todos nos apoiem na tarefa de garantir às crianças de zero a cinco anos, independente da renda de sua família, igualdade de oportunidade em seu processo de desenvolvimento”.

Também vai ajudar nas contas previdenciárias dos municípios com a equação de 79% das dívidas já como pagamento da primeira parcela, além de divulgar o investimento de R$ 20,1 bilhões em obras para aumentar a segurança hídrica no semiárido nordestino e mineiro.

Não é mero acaso que o discurso da oposição não faça efeito. Ela não sai do caos e da propagação do medo, enquanto a vida das pessoas melhora significativamente.

Muitos são os problemas a resolver ainda no Brasil, mas eles não serão sanados com a postura deprimente dos editoriais e colunas dos jornalões e das “reportagens” do Jornal Nacional. Vale o destaque da péssima postura diante da tragédia da boate Kiss. Só faltam apresentar o telejornal de dentro da boate ou em cima de um caixão. Além de algumas tentativas de malabarismo para vincular o incidente ao PT.

A oposição não entende que em 2002 a esperança venceu o medo e que o povo não quer que ele volte. Como ela não tem agenda, não tem nome – Aécio ainda não é nome forte para a disputa de 2014 – e não tem mais nem o seu discurso moralista.

Resta a nós convivermos com as constantes tentativas de transformar a realidade brasileira em cenas de filme de terror.

5 comentários:

mad disse...

Democratização das mídias no Brasil já! Ley de Medios já!

Giovani de Morais e Silva disse...

Muito bom, Cadu!!! Eles estão desesperados! Abraço!

Rita Candeu disse...

é divertido porque os palhaços ficam choramingando que tudo é feito para ganhar votos

eles querem o que?
ganhar votos para vender o brasil e ferrar com o povo?

Maria José disse...

"em 2002, a esperança venceu o medo e não quer que ele vote". Resume tudo.

Luiz Soares disse...

Os donos da boate Kiss deviam usar o argumento de Delúbio: as portas de emergências não estavam contabilizadas. E também podiam usar a desculpa do Lula que deu em Paris: nós só fizemos o que os outros partidos estavam fazendo.

Donos da Kiss, falem isto em sua defesa. A boate Kiss só estava funcionando como as outras boates.