segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Em nome da Paz.

É comum nessa época do ano se falar um bocado em paz. Basta ligar a TV e assistir ao bombardeio de filmes idiotas sobre o amor universal que toma conta do mundo nos finais de ano.


Infelizmente não é isso que acontece no mundo real. Na última semana ocorreu mais um lamentável episódio na faixa de Gaza entre Israel e Palestina. Em resposta a um ataque sofrido, Israel respondeu com a intensidade pra acabar de vez com o povo palestino.

Terroristas existem dos dois lados. Mas é fato também que a existencia do Estado de Israel é uma violência cometida contra os povos que habitam aquela região do planeta.


É verdade que o povo judeu sofreu perseguições ao longo da História, mas isso não lhes dá o direito de oprimir os povo do Oriente Médio.

É bom lembrar que os maiores figurões da economia estadunidense são judeus/israelenses. O maior exemplo é Bill Gates.


Abaixo uma cronologia do confronto entre Israel e Palestina:


1947 - ONU aprova a partilha da Palestina, com a criação de um Estado judaico e outro árabe. Israel aceita, mas os palestinos e os outros países árabes não;


1948 - Israel declara independência e entra em guerra com países árabes. Como resultado do conflito, centenas de milhares de palestinos se tornam refugiados;


1949 - Acordo de armistício expande território israelense. Jordânia passa a controlar a Cisjordânia e Jerusalém Oriental. Faixa de Gaza fica com o Egito;


1964 - Criada a OLP (Organização Para a Libertação da Palestina);


1967 - Em nova guerra árabe-israelense, Israel derrota os países vizinhos, ocupa a faixa de Gaza e Sinai (Egito), Cisjordânia (Jordânia) e colinas do Golã (Síria);


1973 - Árabes atacam Israel no dia do Yom Kippur, mas são novamente derrotados;


1979 - Com a mediação dos EUA, Israel e Egito assinam acordo paz. O Sinai é devolvido aos egípcios, que mantêm a zona desmilitarizada para garantir a segurança dos israelenses;


1982 - Israel ocupa Beirute com o apoio de grupos cristãos libaneses para combater Yasser Arafat e seus seguidores palestinos. A OLP é obrigada a sair do território libanês e os israelenses, após o massacre de Sabra e Shatila, recuam para o sul do Líbano;


1987-92 - Primeira Intifadah fica simbolizada por jovens palestinos lançando pedras contra tanques israelenses. Hamas é criado e o movimento palestino passa a ter também um caráter religioso;


1993 - Israel e OLP se reconhecem mutuamente nos acordos de Oslo, que dá início a um processo que deveria culminar na criação de um Estado palestino. Israelenses, ao longo da década, se retiram de cidades palestinas, mas mantêm assentamentos. OLP tampouco coibi a violência de radicais palestinos que dão início a atentados suicidas;


Julho de 2000 - Bill Clinton reúne Arafat e o premiê de Israel, Ehud Barak, para negociar a paz em Camp David. Os palestinos rejeitam proposta israelense para a criação de um Estado palestino por considerá-la inferior às ambições palestinas em relação ao território e à questão dos refugiados. Israel diz que era o máximo que poderiam oferecer;


Setembro de 2000 - Começa a segunda Intifadah. Em vez de pedras, palestinos lançam uma série de atentados suicidas que culminam em respostas militares israelenses. Milhares são mortos nos dois lados ao longo dos outros três anos;


Fevereiro de 2001 - O conservador Ariel Sharon é eleito premiê;


2004 - Israel começa a construir muro para separar o país das áreas palestinas;

Novembro de 2004 - Morre Arafat. Mahmoud Abbas é escolhido como sucessor;

Setembro de 2005 - Israel completa retirada de assentamentos da Cisjordânia;


Janeiro de 2006 - Hamas vence eleições, mas americanos e israelenses não reconhecem o resultado por considerar o grupo terrorista. Grupo islâmico e Fatah intensificam conflito interno palestino;


Junho de 2006 - Hamas passa a usar estratégia de atacar Israel com mísseis a partir de Gaza. Militar israelense é seqüestrado. Israel lança mega operação militar contra Gaza que acaba ofuscada por ofensiva do Hezbollah na fronteira norte;


Junho de 2007 - Após uma série de tentativas fracassadas de cessar-fogo, Hamas rompe com o Fatah e toma o poder em Gaza. Cisjordânia continua nas mãos do Fatah, que mantém negociações com Israel;


Junho de 2008 - Israel e Hamas chegam a acordo para cessar-fogo;


Dezembro de 2008 - Grupo palestino rompe trégua e volta a lançar mísseis contra o território israelense. Israel responde com operação militar desproporcional.


Abaixo reportagem da Globo News sobre os último ataques:







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