Alagoas, como diversas vezes escrevi aqui, é o Estado brasileiro com os piores índices de Desenvolvimento Humano – IDH, maior concentração de renda do Brasil e, com certeza, uma das piores estruturas administrativas do país.
Não é à toa que as políticas de transferência de renda do governo federal, qualquer uma delas, injeta muita mais recursos na economia alagoana que o PIB produzido por aqui.
Só o programa Bolsa Família injeta seis vezes mais dinheiro na economia que as usinas de açúcar.
E porque isso?
Porque a economia de Alagoas é monolítica. Apenas temos a indústria da cana-de-açúcar por aqui. E isso é desde os tempos de comarca de Pernambuco.
Hoje temos a união do poder político com o poder econômico, Téo Vilela é usineiro e governador do Estado. Pra quem se dirigirá sua governança?
Recentemente tivemos manifestações de servires públicos contra os desmando do atual governo estadual e a cobrança de reajuste salarial. A proposta inicial do governo foi de 5,91%. Nesta semana a proposta foi aumentada para 7%. E com um ultimato: os servidores tem até o final do mês para aceitar, senão só receberão os 5,91%.
Alagoas só vai entrar na onda de desenvolvimento que tomou conta do Brasil, a partir do governo Lula, quando a lógica de governos “doces” não mais vingar.
Os governos do PSDB em todo o Brasil, em especial os de FHC e de Yeda Crusis no RS, tem demonstrado qual o grau de compromisso com os serviços básicos à população. O próprio governo Téo nos seus primeiro 15 dias em 2007 sofreu uma greve geral. Ele cortou os reajustes salariais de todo o serviço público do Estado. Reajuste que ele, enquanto senador garantiu que o então governador Luis Abílio poderia conceder.
E agora o governador ri da cara do povo alagoano e em especial dos servidores públicos ao tratar do tema de reajusta salarial. Qual foi a graça? Tá rindo de quê?
A vida tá tão fácil, basta olhar o nível da miséria em Alagoas, pro Sr ficar “se abrindo” da nossa cara.
Veja abaixo o governador rindo de você
Sugiro a leitura do artigo: A miséria em Alagoas e a gargalhada do poder econômico (clique aqui)
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