sexta-feira, 9 de setembro de 2011

11 de setembro: colhendo o que plantou


Nesta semana fazem 10 anos dos ataques ao World Trade Center em Nova Iorque. Aviões de carreira foram jogados contra os edifícios símbolos do capitalismo global. Osama Bin Laden assumiu a autoria dos ataques.

E toda a mídia só fala nisso. No “maior” atentado terrorista da História. E é claro na “gringolândia” tá todo mundo à flor da pele. Hoje pela manhã o “Bom Dia” Brasil mostrava uma mega operação de segurança por medo de novos ataques terroristas por lá.

O efeito da paranóia é o pior de todos. Vai durar muito tempo.

Tal evento trágico é lamentável e hediondo.

Terrorismo não é forma de luta. É crime!

Mas quem são os grandes terroristas do mundo hoje?

Será que são os mulçumanos?


Na grande mídia ensina-se que os 220 mil japoneses mortos pelas bombas atômicas na II Guerra Mundial são em menor número e importância que os quase 3 mil mortos nas torres gêmeas.

Que também os 2.000.000 de civis mortos na guerra do Vietnã tem menos relevância que os do WTC.

Basta estes dois episódios para ilustrar que são os maiores terroristas do planeta.

Se não bastasse o apoio “amigo” dos governos dos EUA às ditaduras na América Latina no século XX.

Os gringos pensam e agem como se fossem a polícia do mundo. Defendendo suas leis “democráticas” contra qualquer petulante a questioná-las.

Os ataques de 11 de setembro de 2001 são furto da política externa belicista e colonialista daquele país. Infelizmente o povo estadounidense, enquanto essa política não mudar, estará sujeito a outros lamentáveis episódios como este.

Não defendo, nem sequer justifico os ataques aos edifícios em Manhattan.

Terrorismo não é forma de luta. É crime.

Mas os EUA, “berço da liberdade” e coração do capitalismo global colheram o que plantaram. Como se diz no popular: Quem planta m****, colhe B****.

Para terminar este post uso uma música do Bob Marley: “War”.

War

Until the philosophy which hold one race
Superior and another inferior
is finally and permanently discredited and abandoned
Everywhere is war, me say war.

That until there are no longer first class
and second class citizens af any nation
Until the color of a man's skin
is of no more significance than the color of his eyes
Me say war.

That until the basic human rights are equally
guaranteed to all, without regard to race
Dis a war.

That until that day
the dream of lasting peace, world citizenship
rule of international morality
will remain in but a fleeting illusion
to be pursued, but never attained
Now everywhere is war, war.

And until the ignoble and unhappy regimes
that hold our brothers in Angola, in Mozambique,
South Africa sub-human bondage
have been toppled, utterly destroyed
Well, everywhere is war, me say war.

War in the east, war in the west
war up north, war down south
war, war, rumours of war.

And until that day, the Efrican continent
will not know peace, we Africans will fight
we find it necessary and we know we shall win
as we are confident in the victory.

Of good over evil, good over evil, good over evil
Good over evil, good over evil, good ever evil.

Guerra

Até que a filosofia que sustenta uma raça
Superior e outra inferior,
Seja finalmente e permanentemente desacreditada e abandonada
Havera guerra, eu digo guerra.

Até que não existam cidadãos de 1º
E 2º classe de qualquer nação
Até que a cor da pele de um homem
Seja menos significante do que a cor dos seus olhos
Havera guerra

Até que todos os direitos basicos sejam igualmente
Garantidos para todos, sem discriminação de raça,
Guerra

Ate esse dia
O sonho de paz duradoura, da cidadania mundial e
As regras da moralidade internacional,
Permanecerão como ilusões fugares
Para serem perseguidas, mas nunca alcançadas
Agora havera guerra, guerra.

Até que os regimes ignóbeis e infelizes,
Que aprisionam nossos irmãos em Angola, em Mozambique,
Africa do sul em condições subumanas,
Sejam derrubados e inteiramente destruído havera
Guerra, eu disse guerra.

Guerra no leste, guerra no oeste,
Guerra no norte, guerra no sul,
Guerra, guerra, rumores de guerra.

Até esse dia, o continente africano
Não conhecera a paz, nós africanos lutaremos
Se necessário e sabemos que vamos vencer,
Porque estamos confiantes na vitória

Do bem sobre o mal,
Do bem sobre o mal...


Só assim poderemos falar em paz.

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