Saiu o resultado do IGC (Índice Geral de Cursos) do Ministério da Educação e em Alagoas treze instituições de ensino superior foram reprovadas. O Índice leva em conta a avaliação de estudantes (ENADE); estrutura física e avaliação de professores. As instituições reprovadas tiveram notas entre 1 e 2.
Dentro do movimento de educação (estudantil, professores e técnicos administrativos) existe polêmica em relação ao SINAES (Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior). É o SINAES que gera o IGC.
Para muitos setores do movimento educacional o Sistema que surgiu para substituir o antigo Provão do FHC (o Provão avaliava apenas os estudantes) repete a mesma lógica anterior.
O SINAES é muito mais completo que o antigo Provão. Agora avalia-se a instituição de ensino com um todo. As Comissões Permanentes de Avaliação – CPA's passaram a existir nas universidades, mas é claro que ainda existem, principalmente nas instituições privadas manipulação na participação estudantil. Colocam-se estudantes que não vão causar “problemas” par as direções das IES.
Das treze reprovadas em Alagoas todas são particulares. A Federal foi aprovada. É na UFAL que campanha de boicote ainda encontra eco. À nota de lá cabe ainda uma discussão se essa nota é ou não real.
Nas particulares, não. Não existe eco o debate de boicote ao ENADE. Em algumas até se tenta, mas não consegue.
O que se tem, é uma especie de cursinho para a prova.
Uma pena...
Maquiagem pura da realidade promovida pelas direções das IES privadas.
E todos os donos dessas instituições tem na ponta da língua um discurso de defesa e valorização educacional...
Trololó...
Nas privadas não tem pesquisa, nem extensão. As aulas são muito “meia boca”.
Na verdade, na maioria das IES privadas, a cada dia que passa, penso que só tem o que se encontra em privada de banheiro de posto rodoviário de beira de pista.
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