terça-feira, 18 de setembro de 2007

Polícia é pra ladrão.


Ao andar pelas ruas de Maceió só se vê poiliciais militares, principalmente no centro. O governador Téo Vilela (PSDB), baixou um decreto dizendo que agora movimento social é caso de polícia. Isso por causa das últimas ações das categorias em greve por aqui, principalmente as ações do SINDPOL.

Em todas as repartições públicas tem policias nas entradas para "coibir" ações não condizentes com o "bom"convivio social. Enquanto na periferia, por exemplo, polícia é pé de cobra, quem vê morre.

O tal decreto governamental diz também que o Centro de Gerenciamento de Crise, orgão criado para lidar com manifestações de rua para evitar confronto, não mais atua nesses casos. Ou seja, agora é na porrada.

Recentemente, num ato dos professores em greve, o BOPE foi quem recebeu a categoria na porta da Secretaria de Educação. Eles nem sequer conversam com integrantes do movimento. Apenas foi feito um sinal informando que se pisassem no meio fio entrariam em confronto. Policiais armados prontos pra descer a lenha em professores e professoras exigindo seus direitos.

Essa é lógica dos governos de direita. Acabar com a coisa pública e tratar na chipata (como disse certa vez o atual presidente da Assembléia Legislativa de Alagoas com o MST) os movimentos sociais.

Se aparecer alguém de fora por aqui vai pensar: "nossa, como tem policiamento na rua!". Ah... se esse policiamento fosse para garantir a segurança da população...

Saúde, educação, segurança... tá tudo uma verdadeira zona por aqui...

Em vez do Governador procurar resolver os problemas, coloca a polícia pra reprimir trabalhadores.

Tem uma palavra de ordem do movimento estudantil, banal na sua estrutura gramatical, mas que no caso vem bem a calhar: Ão, ão, ão, polícia é pra ladrão!!!

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