Terrorista bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa (Foto: Divulgação) |
O caso do terrorista George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos de idade e natural do Pará, preso em 24 de dezembro após deixar uma bomba caseira em via pública próxima ao aeroporto de Brasília, vai acelerar as ações policiais e judiciais contra os golpistas. Seja os que estão em frente aos quartéis, seja que está por trás deles – se no todo, em parte.
Afirmo isso porque se tem uma coisa que Estado sabe fazer é se defender. E isso independe do viés ideológico do governo da vez.
Bolsonaro passou seus quatro anos como presidente afrontando o Estado brasileiro, especialmente nos ataques ao Poder Judiciário. Mas se pode colocar na conta o desmantelamento de função de órgãos de Estado, como as polícias, por exemplo.
Após a derrota eleitoral do espantalho das cúpulas das Forças Armadas, parte dos apoiadores de Bolsonaro passaram a acampar em frente aos quartéis para pedir golpe de Estado – e até mesmo para extraterrestres!
As afrontas ao Estado já teriam resposta, mas a bomba colocada por George Washington de Oliveira Sousa vai acelerar todo o processo. Mas não será instantâneo, bom ressaltar. Isso ocorrerá até mesmo para a festa da posse de Lula (PT), em 1º de janeiro de 2023. Ou seja, daqui uma semana a contar da data de publicação deste texto.
Flávio Dino, senador eleito pelo PSB do Maranhão e futuro ministro da Justiça, já adiantou que a organização da festa será revista. Some a isso o fato da presença de chefes de Estado de outros países, como os poderosos Estados Unidos e China. Você que lê esse texto acha impossível que as inteligências desses dois países não estão ajudando o governo de transição a garantir a segurança do dia 1º? Isso é até para a segurança deles mesmos, é bom que se diga.
Outro detalhe é que a bomba obriga as pessoas à frente dos órgãos repressores do Estado a agir, sob pena de desmoralização e até, responsabilização.
E por falar em responsabilização, Bolsonaro é responsável pelo terrorista George Washington de Oliveira Sousa, como o próprio afirmou em depoimento à polícia do Distrito Federal.
“O que me motivou a adquirir as armas foram as palavras do presidente Bolsonaro, que sempre enfatizava a importância do armamento civil dizendo que um povo armado jamais será escravizado”, afirmou o homônimo do primeiro presidente dos Estados Unidos que, não duvidem, já cantou os nomes de todos que o ajudaram de forma direta em sua aventura golpista.
Mas covarde como ele só, Bolsonaro já está de partida do Brasil, antes mesmo de terminar seu mandato. Enquanto isso, os patriotários seguem em frente aos quartéis. Mas agora, prestes a serem alvo de ações repressivas de fato. Como já pontuei aqui: o Estado se defende.
Além do que, pôr fim a essa golpista da nova extrema-direita interessa também a outros países que vivem – ou já vislumbram viver – experiências parecidas com o que chamamos de bolsonarismo. Melhor exemplo são os Estados Unidos. Inclusive derrotar a extrema-direita aqui, ajuda a derrotar o que eles chamam de trumpismo.
Mas, além de se fazer o que deve ser feito com os imitadores de papagaio em frente aos quartéis, também tem de se fazer o que se deve com quem paga essa turma, quem banca politicamente e quem os protege, do ponto de vista da segurança.
Evidente que algum nome escapará pelos dedos aqui e acolá, mas o grosso tem e pagar. E minha aposta é que vai. Por quê? Por que o Estado de protege. Mas não creio que isso ocorrerá na velocidade que eu ou você que lê esse texto gostaríamos. Ah, mas que muito responderão na Justiça, isso vão. Aguardemos.
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