Foi dado o primeiro passo para a abertura dos arquivos da ditadura no Brasil. Ontem, dia 29/08 foi lançado o livro Direito à Memória e à Verdade no Palácio do Planalto. A obra é fruto de 11 anos de trabalho da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos e recupera a história de 479 militantes políticos, que foram vítimas da ditadura militar no Brasil durante o período de 1961 a 1988. Para cada militante, o livro traz a antiga versão para o que supostamente teria ocorrido com os desaparecidos e uma nova versão oficial, obtida depois da pesquisa realizada pela comissão.
Lula: “Nós temos disposição e vontade política para continuar fazendo o que for preciso fazer para que a gente possa fazer com que a história do Brasil seja contada com uma única verdade. Ou melhor, com aquela verdade que todo mundo sabe que existe, mas que está mal contada”. Segundo o ministro Nelson Jobim, da Defesa, os militares não irão se rebelar diante da publicação do livro.
Essa é sem dúvida uma grande notícia. Um livro publicado pelo Estado brasileiro contendo as informações há tanto guardadas pelos militares sobre os mortos e desaparecidos no regime militar. Tinham dezenas de parentes de desaparecidos presentes à cerimônia. O que mostra a seriedade do livro lançado.
Esse resgate será fundamental para nos desenvolvermos como nação. Conhecer no passado é essencial para isso. O regime militar foi o período mais perverso de nossa história, conhecer a verdade sobre o ocorrido com algumas das pessoas que lutaram contra a ditadura será fundamental na construção uma nova sociedade.
Repetindo comentário de novo: Tem gente que fala que Lula é igual ou pior a FHC
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