Hoje fazem 192 anos da emancipação política de Alagoas em relação a Pernambuco. A data foi considerada pelo Ministério da Cultura como Patrimônio Histórico Nacional, em virtude de ter sido berço do Marechal Deodoro da Fonseca, proclamador da República Brasileira.
Mas será que os alagoanos e alagoanas são realmente emancipados políticamente?
Quando da instituição do sistema de Capitanias Hereditárias (1534), integrava a Capitania de Pernambuco, e a sua ocupação remonta à fundação da vila do Penedo (1545), às margens do rio São Francisco, pelo donatário Duarte Coelho, que incentivou a fundação de engenhos na região. Palco do naufrágio da Nau Nossa Senhora da Ajuda e subseqüente massacre dos sobreviventes, entre os quais o Bispo D. Pero Fernandes Sardinha, pelos Caeté (1556), o episódio serviu de justificativa para a guerra de extermínio movida contra esse grupo indígenas pela Coroa portuguesa.
O Estado desenvolveu e consolidou sua economia, baseada nos engenhos de açúcar e na criação de gado, em que predominava o trabalho escravo de negros e mestiços. Entre os séculos XVI e XVII, piratas estrangeiros atacam sua costa, atraídos pelo pau-brasil, e a região é invadida pelos holandeses. Para manter o domínio do território, os colonizadores entram em choque com os nativos e dizimam tribos indígenas e hostis, como os caetés A partir do fim do século XVI, Alagoas e Pernambuco sediam o mais importante centro de resistência dos negros, o Ouilombo dos Palmares, destruído em 1694 por Domingos Jorge Velho, após quase um século de existência, na Serra da Barriga no Município de União dos Palmares-AL terra do Zumbi.
Constituiu-se em Comarca de Alagoas em 1711, e foi desligado da Capitania de Pernambuco (Decreto de 16 de setembro de 1817), em conseqüência da Revolução Pernambucana daquele ano. O seu primeiro governador, Sebastião Francisco de Melo e Póvoas, assumiu a função a 22 de janeiro de 1819.
Na maior parte do período colonial, Alagoas pertenceu á capitania de Pernambuco Tornou-se comarca em 1711 e separou-se em 1817, para se transformar em capitania autônoma A separação foi uma espécie de represália do governo central à Revolta Pernambucana Com a independência do Brasil, em 1822, é convertida em província. Em 1839, Maceió passou a ser a nova capital, em substituição à cidade de Alagoas. Hoje denominada de Marechal Deodoro Mesmo no período republicano, Alagoas manteve as características econômicas e sociais de seu passado colônia, mantendo uma economia agrícola da Zona da Mata e do Agreste e, paralelamente, desenvolvendo o setor industrial, com investimentos na exploração de petróleo e do sal-gema e em outras indústrias de médio e pequeno porte.
Durante o Brasil Império (1822-1889), sofreu os reflexos de movimentos como a Confederação do Equador (1824) e a Cabanagem (1835-1840). A Lei Provincial de 9 de dezembro de 1839 transferiu a capital da Província da cidade de Alagoas (hoje Marechal Deodoro), para a vila de Maceió, então elevada a cidade.
A primeira Constituição do Estado foi assinada em 11 de junho de 1891, em meio a graves agitações políticas que assinalaram o início da vida republicana. Os dois primeiros presidentes da República do Brasil, Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, nasceram no estado.
Alagoas surge sob o comando de 27 famílias (número de engenhos de açúcar da época), até hoje algumas dessa famílias ainda detém poder político por aqui.
Estamos chegando a um momento importante para o nosso futuro. Recentemente tivemos uma luz de esperança na luta para acabarmos com os coronéis que ainda insistem em exisitir por aqui. A Operação Taturana entre outras reascendeu a chama da liberdade, tão presente em nossa História, no povo alagoano ao vermos cenas de figuras como Antonio Albuquerque de algemas.
Por isso 2010 tem um peso ainda maior para nós. Esses pelancos do coronolismo não podem se reeleger. As eleições do ano passado já demostraram que eles perderam força, mas ainda respiram bem políticamente, apesar de incomodados.
Durante as festas da indepêndencia do Brasil em Anadia, o deputado-pistoleiro-assassino-e-larapio-do dinheiro-público, Antonio "Malvadeza" Albuquerque tentou acabar com a festa entrando na cidade repleto de capangas e à cavalo. Ainda disse: "Se a prefeita fosse homem iria até lá pra lhe dar uns puxões de orelha"
A prefeita de Anadia se chama Sânia e é do PT.
Este episódio serve só pra ilustrar o que disse acima. 2010 é essencial para nós!
Temos terras maravilhosas, somos um lugar encantador, de belas praias e de gente hospitaleira. Alagoas é o paraíso na Terra. Mas foi tomada por demônios uqe precisam e serão expurgados daqui.
Temos liberdade até no Hino. Não deixemos que essse espírito morra em nós.
Alagoas Estrela Radiosa
Que refulge ao sorrir das manhãs,
Da Republica es filha donosa
Maga estrela entre as estrelas irmã.
Alma pulcra de nossos avós
Como benção de amor e de paz.
Hoje paira a fulgir sobre nós
E maiores, mais forte nos faz.
Tu liberdade formosa,
Gloriosa hosana entoas.
- Salve, ó terra vitoriosa,
- Gloria à terra de Alagoas. (BIS)
Salve, o terra que entrando no tempo
Calma e ovante da industria te vaz;
Dando as tuas irmãs este exemplo
De trabalho e progresso na paz.
Sus, os hinos de gloria já troam.
A teus pés os rosaes vêm florir
Os clarins e as fanfarras ressoam,
Te levando em triunfo ao porvir.
Tu liberdade formosa,
Gloriosa hosana entoas.
- Salve, ó terra vitoriosa,
- Gloria à terra de Alagoas. (BIS)
Mas será que os alagoanos e alagoanas são realmente emancipados políticamente?
Quando da instituição do sistema de Capitanias Hereditárias (1534), integrava a Capitania de Pernambuco, e a sua ocupação remonta à fundação da vila do Penedo (1545), às margens do rio São Francisco, pelo donatário Duarte Coelho, que incentivou a fundação de engenhos na região. Palco do naufrágio da Nau Nossa Senhora da Ajuda e subseqüente massacre dos sobreviventes, entre os quais o Bispo D. Pero Fernandes Sardinha, pelos Caeté (1556), o episódio serviu de justificativa para a guerra de extermínio movida contra esse grupo indígenas pela Coroa portuguesa.
O Estado desenvolveu e consolidou sua economia, baseada nos engenhos de açúcar e na criação de gado, em que predominava o trabalho escravo de negros e mestiços. Entre os séculos XVI e XVII, piratas estrangeiros atacam sua costa, atraídos pelo pau-brasil, e a região é invadida pelos holandeses. Para manter o domínio do território, os colonizadores entram em choque com os nativos e dizimam tribos indígenas e hostis, como os caetés A partir do fim do século XVI, Alagoas e Pernambuco sediam o mais importante centro de resistência dos negros, o Ouilombo dos Palmares, destruído em 1694 por Domingos Jorge Velho, após quase um século de existência, na Serra da Barriga no Município de União dos Palmares-AL terra do Zumbi.
Constituiu-se em Comarca de Alagoas em 1711, e foi desligado da Capitania de Pernambuco (Decreto de 16 de setembro de 1817), em conseqüência da Revolução Pernambucana daquele ano. O seu primeiro governador, Sebastião Francisco de Melo e Póvoas, assumiu a função a 22 de janeiro de 1819.
Na maior parte do período colonial, Alagoas pertenceu á capitania de Pernambuco Tornou-se comarca em 1711 e separou-se em 1817, para se transformar em capitania autônoma A separação foi uma espécie de represália do governo central à Revolta Pernambucana Com a independência do Brasil, em 1822, é convertida em província. Em 1839, Maceió passou a ser a nova capital, em substituição à cidade de Alagoas. Hoje denominada de Marechal Deodoro Mesmo no período republicano, Alagoas manteve as características econômicas e sociais de seu passado colônia, mantendo uma economia agrícola da Zona da Mata e do Agreste e, paralelamente, desenvolvendo o setor industrial, com investimentos na exploração de petróleo e do sal-gema e em outras indústrias de médio e pequeno porte.
Durante o Brasil Império (1822-1889), sofreu os reflexos de movimentos como a Confederação do Equador (1824) e a Cabanagem (1835-1840). A Lei Provincial de 9 de dezembro de 1839 transferiu a capital da Província da cidade de Alagoas (hoje Marechal Deodoro), para a vila de Maceió, então elevada a cidade.
A primeira Constituição do Estado foi assinada em 11 de junho de 1891, em meio a graves agitações políticas que assinalaram o início da vida republicana. Os dois primeiros presidentes da República do Brasil, Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, nasceram no estado.
Alagoas surge sob o comando de 27 famílias (número de engenhos de açúcar da época), até hoje algumas dessa famílias ainda detém poder político por aqui.
Estamos chegando a um momento importante para o nosso futuro. Recentemente tivemos uma luz de esperança na luta para acabarmos com os coronéis que ainda insistem em exisitir por aqui. A Operação Taturana entre outras reascendeu a chama da liberdade, tão presente em nossa História, no povo alagoano ao vermos cenas de figuras como Antonio Albuquerque de algemas.
Por isso 2010 tem um peso ainda maior para nós. Esses pelancos do coronolismo não podem se reeleger. As eleições do ano passado já demostraram que eles perderam força, mas ainda respiram bem políticamente, apesar de incomodados.
Durante as festas da indepêndencia do Brasil em Anadia, o deputado-pistoleiro-assassino-e-larapio-do dinheiro-público, Antonio "Malvadeza" Albuquerque tentou acabar com a festa entrando na cidade repleto de capangas e à cavalo. Ainda disse: "Se a prefeita fosse homem iria até lá pra lhe dar uns puxões de orelha"
A prefeita de Anadia se chama Sânia e é do PT.
Este episódio serve só pra ilustrar o que disse acima. 2010 é essencial para nós!
Temos terras maravilhosas, somos um lugar encantador, de belas praias e de gente hospitaleira. Alagoas é o paraíso na Terra. Mas foi tomada por demônios uqe precisam e serão expurgados daqui.
Temos liberdade até no Hino. Não deixemos que essse espírito morra em nós.
Alagoas Estrela Radiosa
Que refulge ao sorrir das manhãs,
Da Republica es filha donosa
Maga estrela entre as estrelas irmã.
Alma pulcra de nossos avós
Como benção de amor e de paz.
Hoje paira a fulgir sobre nós
E maiores, mais forte nos faz.
Tu liberdade formosa,
Gloriosa hosana entoas.
- Salve, ó terra vitoriosa,
- Gloria à terra de Alagoas. (BIS)
Salve, o terra que entrando no tempo
Calma e ovante da industria te vaz;
Dando as tuas irmãs este exemplo
De trabalho e progresso na paz.
Sus, os hinos de gloria já troam.
A teus pés os rosaes vêm florir
Os clarins e as fanfarras ressoam,
Te levando em triunfo ao porvir.
Tu liberdade formosa,
Gloriosa hosana entoas.
- Salve, ó terra vitoriosa,
- Gloria à terra de Alagoas. (BIS)
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