segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Anticomunismo, o muro que não caiu

Ontem fizeram 20 anos da queda do muro de Berlim. Marco da queda do bloco soviético no planeta. A URSS viria a ruir em 1991.

Toda a mídia mostrou sua face reacionária no dia de ontem.

Ao assistir o programa Canal Livre da Bandeirantes pude ver ódio distilado disfarçado de discurso democrático. Muito falado sobre intolerância, mas será que essa mídia "democrática" é tolerante?


Com o fim do bloco soviético, os E.U.A. e seus aliados passaram a implantar com mais força seu viés imperialista. Guerras não faltaram nesses últimos 20 anos.

É claro que as experiências socialistas no mundo tiveram e têm falhas. A Rússia cometeu inuméras, mas também fez com que as potências capitalistas, durante a existência da URSS, flexionassem sua política de exploração do homem pelo homem. Surgia a política de bem-estar social.

Mas após 20 anos, será que era necessário "bater" assim nas idéias comunistas?

Do ponto de vista deles, os capitalistas, sim.

Na América Latina, por exemplo, governos de caráter progressista composto por forças revoluciónarias (não são governos revolucionários, apenas forças revolucionárias compões tais governos)se espalham por todo o continente. Essa "espalhada" da esquerda se deve em gande parte a presença de Lula no Brasil, mesmo o Chavéz tendo se tornado presidente da Venezuela antes de Lula.

Em todo o mundo debate-se uma alternativa ao capitalismo. Sistema que está destruíndo nosso planeta sugando todos os recusos naturais, sugando a vida de trabalhadores e trabalhadoras por todo o globo.

A última crise que tivemos mostra a face perversa do sistema capitalista. Bilhões de dolares sumiram do mercado deixando milhares de passoas à mercê da própria sorte.

Já está mais do que provado que o capitalismo não resolveu nem resolverá os problemas da humanidade.

Festejam muito, os capitalistas, a queda do muro de Berlim, mas o principal muro que ainda falta cair é o muro do Anticomunismo.

As idéias socialistas/comunistas não morreram. Ao contrário, ganham força a cada dia. Se renovam.

As experiências que tivemos, as que temos hoje, ajudam aos revolucionários a pensar novas formas de luta e novas forma de implementação da sociedade justa e igualitária.

Esse caminho é turtuoso, mas será, tenho convicção científica e histórica disso, vitoriosa.

Como disse Marx no Manisfesto Comunista: "Trabalhadores de todo o mundo, uni-vos!"

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