sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Em Alagoas o açúcar não causa só diabetes como também miséria e uma cambada de baba ovos

As relações de Poder em Alagoas ainda são as mesmas dos tempos que éramos “pernambucanos” da capitania hereditária à comarca. Infelizmente ainda são as mesmas famílias que detém o Poder político e econômico no Estado.

Essas relações há tempos nos causam prejuízos, desde na democratização dos espaços em sociedade até mesmo em nossa cultura. Afirmo isso porque devido a séculos de migração dos filhos de nossas doces elites à Europa ou estados como São Paulo e Rio de Janeiro fomos perdendo nossas expressões culturais. Salve os poucos abnegados que tentam manter e resgatar nossa cultura.

Pior disso é que estamos perdendo nossa cultura de liberdade, esta nunca manifesta da açucarada elite alagoana. Somos a terra de Zumbi dos Palmares, de Nise da Silveira, de Graciliano e tantos outros que deram sua contribuição para a conquista de nossa plena liberdade.

E como toda relação de Poder conflituosa que é, sempre aparecem os xeleléus dos barões do açúcar nas terras Caetés. Estes são aqueles que, como se diz no popular (e desculpem a expressão chula), “não são Porr... nenhuma”, mas sempre ficam “gozando” com o pau dos outros. Uma dedicação fenomenal em manter as relações de poder de séculos passados e que, no concreto, em nada mudam a vida dessas criaturas asquerosas.
Esse monte de xeleléu está  em redações de jornal, rádios, faculdades, escritórios de advocacia, enfim, são os “operários” diretos da manutenção do status quo da, como já disse aqui, nossa “doce” elite.

E nessa babação, toda nosso povo vai vivendo como pode, ou seja, sobre vivendo. Temos o pior Índice de Desenvolvimento Humano do País, somos um dos Estados mais violentos da Brasil e a fala que o vice-governador (governador em exercício) Tomaz Nono faz é: estamos construindo 90 mil casas.

Construíndo?

O Governo de Alagoas só faz pirotecnia. Tudo por aqui é federal. Somos o Estado mais federalizado deste País. Se o Benedito de Lira através do personagem de animação “Cabeça” provocava a ex-senadora Heloísa Helena com a o concurso tijolo de ouro o mesmo vale pro nosso governo “doce”.

Lanço aqui o desafio: quem encontrar um tijolo ou mesmo um reboquinho desse governo estadual ganha um Tijolo de ouro!

Talvez se o Acordo dos Usineiros, aquele que foi abalizado juridicamente pelo Desembargador Ayrton Tenório e pai do novo arauto da moralidade, o Juiz da Vara Agrária, for cancelado e tudo que foi extirpado dos cofres públicos alagoanos fosse devolvido, aí sim poderíamos ter alguma obra feita pelo “doce” governo de Alagoas.

E quanto a cambada de baba ovos dos doces ovos dos usineiros alagoanos só tenho a lamentar sua pequenês e existência. Isso é o máximo que me disponho a fazer por vocês.

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