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Em
tempos que o Brasil começa, mesmo que em algumas análises de forma tímida, a
tirar das gavetas informações sobre seu passado nefasto do período da ditadura
com a implantação da Comissão da Verdade (leia mais aqui e assista vídeo aqui);
em tempos onde não mais cabem relações de coronelismo de nenhum tipo, moderno,
arcaico ou caricato, eis que surge o João “brabeza” da região Sul de Alagoas:
João Beltrão.
“Remédio
pra bandido é na espingarda!”
Essa
fala de um dos últimos fosfatos de coronel em terras Caetés se deu na Assembleia
Legislativa de Alagoas. O “dedo nervoso” é deputado estadual e metido a dono da
região sul alagoana. Seu mandato foi iniciado a volta de muitas pendengas jurídicas
(leia mais aqui).
Mas
assassinato não é crime?
E
apologia ao crime também não é crime?
Ah,
mas deputado tem imunidade... É verdade podem falar a asneira que quiserem.
Teve
um que até disse que compra voto e cadeia nacional (assista aqui).
Na
verdade o prédio da Praça Dom Pedro II é um verdadeiro vandevu. De eleições toscas para o Tribunal de Contas à mesa
diretora.
Mas
a culpa não é dos deputados, não. Em parte é do eleitor e em parte – maior parte,
na verdade – é do modus operanti da política
brasileira.
Não
podemos ir pelo discurso fácil de negar a política ou afirma que são todos
iguais ou que ninguém presta e blá blá blá...
Este
argumento é de uma incapacidade de raciocínio digna dos bonobos (veja aqui).
Mas
ninguém quer discutir a Reforma Política... A imprensa não pauta porque
reproduz a tese da negação da política.
Aliás,
falar ou fazer besteira não privilégio dos alagoanos, não. Após um acidente
ocorrido no metrô em São Paulo, a ex-apresentadora da MTV e atual bajuladora do
DEMotucanato via PPS, ironizou o acidente (leia aqui).
Essas
mazelas são parte do ônus da democracia. Sim, a “dedê” também tem ônus.
Pessoas
falam o que querem e não necessariamente tem alguma coisa que preste nisso. Independente
de posicionamento sobre qualquer coisa.
Principalmente
numa democracia tão nova quanto a nossa. Este é o maior período democrático de
nossa História, apenas 27 anos.
Mas
antes tarde do que nunca, o Brasil elegeu um operário e uma mulher para Presidência
da República; começamos a abrir os arquivos da ditadura militar e cada vez mais
as pessoas estão participando da vida política em várias esferas e coisas como
ditas como disse o “Jão” sobre o uso da espingarda ou balelas da Soninha já não
são aceitas como antes.
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