A “guerra” declarada começou pra valer. Ontem o JN
fez uma “reportagem” especial sobre o suposto “mensalão”. Tudo para “refrescar”
a memória das pessoas. Só faltou dizer que no processo não há provas. Que até a
grande imprensa já reconheceu que não há provas no processo. Que o Procurador
que deu entrada na ação judicial já falou que não há provas e que mesmo a grande
imprensa reconhecendo que não há provas no processo do suposto “mensalão”, ela
(grande imprensa) lançou mão de diversos editoriais afirmando que o Supremo
deveria condenar sem provas.
Será a volta da ditadura?
Um tribunal, espaço que serve para resguardar e garantir
o Estado democrático de direito julgar alguém ou algum processo baseado em algo
que não seja provas, como diria o Galvão Bueno, pode isso Arnaldo?
O JN e as outras “casas” do PIG, não falaram que o
processo do “valérioduto” mineiro do PSDB tem um processo cinco anos mais
antigo e que corre o risco de prescrever. Que nesse esquema o, à época
governador de MG, Eduardo Azeredo recebeu R$ 4, 5 milhões de reais; que FHC,
então Presidente da República recebeu R$ 573 mil e que Gilmar Mendes, então na
Advocacia Geral da União – AGU, recebeu R$ 185 mil; que a editora Abril da “revista”
Veja recebeu em torno de R$ 40 mil e a lista se estende, conforme denúncia da
CartaCapital. Mais aqui
Também não falaram, que a esposa do bicheiro
Carlinhos Cachoeira, tentou chantagear o juiz do processo da operação dele com
um dossiê elaborado por Policarpo Júnior, editor-chefe da sucursal de Veja em
Brasília. Policarpo já íntimo da quadrilha do bicheiro, tanto que é tratado por
Poli.
A pressão é grande para se condenar sem provas. A direita
brasileira joga todas as suas cartas nesse julgamento. Se derem com os burros n’água,
a pá de cal, como afirma aqui há várias postagens, poderá, deverá ser antes de
2014.
A direita deste país sempre foi golpista e pelo
andar das coisas não deixará de ser nunca.
Ronaldo
Lessa e as eleições contra o PSDB em Alagoas
Como já escrevi um sem número de vezes em meu Blog.
Todos os adversários da Cooperativa dos Usineiros/PSDB enfrentam problemas na
Justiça em Alagoas. Basta olhar as últimas eleições. Todos sem exceção tiveram
problemas. Aí começam a boataria de que está inelegível.
Pronto, criada a confusão na cabeça das pessoas.
Agora, como não podem mais usar ficha limpa contra
o Ronaldo Lessa, usou-se o problema de atraso de pagamento de multa eleitoral.
Ressalte-se que o problema foi causado pela própria Justiça (Pra variar, não
é?). A notificação da multa não foi entregue no prazo cobrado pelo juiz
eleitoral que diz que Ronaldo é inelegível.
Como se pode pagar algo se não se sabe que está
sendo cobrado.
Como em todo ano eleitoral, a ridícula postura da
Justiça em Alagoas sempre acontece para criar fatos e desgastar candidaturas
adversárias.
Essa postura é decorrente da enorme quantidade de
açúcar nas nossas instituições. O Governador é usineiro; o presidente da
Assembleia Legislativa é usineiro; os Desembargadores do TJ, com exceções que
cabem nos dedos de uma mão, são ligados aos usineiros, quando não o são de
fato.
Os usineiros, ainda nos tempos de comarca de
Pernambuco, traíram a sede e se articularam com o poder central para derrotar
os contrários ao Império no Estado vizinho.
Traíragem. Golpes. O gene embrionário das elites
alagoanas.
E isso vende jornal que é uma beleza. Então é claro
que a imprensa nojenta (não, não privilégio dos veículos nacionais) irá
reverberar isso com todo o gás.
Além do fato de sempre venderem gato por lebre. Seja
nas eleições, seja no dia a dia. Quando são atacados na economia, afirmam que
as usinas são importantes para Alagoas. Mas é cclaro. Não tem mais nada aqui!
E não tem porque a Cooperativa não deixa.
Na política sempre se vende como os “novinhos e
lindinhos”. Caso clássico agora com seu candidato principal (sim, o Jeferson
Morais é o plano B da Cooperativa), Rui Palmeira. Ele é filho de Guilherme Palmeira,
ex-senador, ex-governador. Sempre ao lado da ditadura. Junto com Suruagy
levaram alagoas à falência para garantir a “fome” da cooperativa. Até hoje,
pagamos o preço dos estragos causados por essa turma.
É neto do ex-senador Rui Palmeira. Coronel da
região em que vivia. Ninguém do tempo dele seria senador em Alagoas se não
fosse um coronel. Talvez o Luiz Carlos Prestes, mas esse nunca foi candidato em
Alagoas.
Qual a novidade dos Palmeira na política?
Só se for polvilhar os meios-fios de açúcar ou
adotar como política de redução de danos distribuição de insulina pra compensar
o surto de diabetes que Alagoas terá a qualquer momento pela quantidade de
açúcar em nossas instituições. Na verdade, o terceiro surto.
O primeiro nos anos 80, com a quebra do Produban e
a segunda com o impeachment do Suruagy, em 1997. Isso que eu me lembre.
Enfrentar o poder econômico, com características
coronelistas, como é em Alagoas não é fácil.
A luta é árdua.
Pra impedir que Cooperativa dos Usineiros e o
DEMotucanto em Alagoas nosso Estado em um grande e belo nada, Ronaldo Lessa 12!
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