terça-feira, 3 de julho de 2012

A direita definha em toda a América Latina


E não é que minhas suspeitas de que a chegada da Hilary Clinton apenas no último dia da Rio+20 e mesmo dia do golpe do Paraguai, era para ver o golpe de perto estão se confirmando corretas. (clique aqui)

Sempre foi sabido da existência de uma cláusula democrática no acordo de criação do Mercosul. Bastava somar dois mais dois para perceber que o Paraguai sofreria sanções. Leia mais aqui

Tudo que o “Tio Sam” queria. Agora pode fazer acordo bilateral com o país vizinho sem maiores problemas.

Lá, o Paraguai, não é apenas um camelô ambulante como pensam muitos brasileiros. Naquele país existe um aqueduto chamado Aqueduto Guarany. O maior do continente.

Geograficamente o Paraguai fica no centro da América do Sul. Perfeito para (mais!) bases militares.

Agora a “gringolândia”, tem nas mãos dois países: Colômbia e Paraguai.

Um na floresta amazônica e outro com a água.

O alvo da grande imprensa agora é a Venezuela. O ódio da direita latino-americana a Hugo Chávez é visceral. A Venezuela foi aceita como membro permanente do Mercosul.

Grande produtora de petróleo, sua entrada só fortalece o bloco. Mas a imprensa golpista fala que Chávez descumpre a cláusula democrática.

Será?

A “Globo” venezuelana, em conjunto com a empresa de petróleo, em 2002 privatizada, orquestraram um golpe de Estado contra Chávez. Ao contrário do que se diz por aí, a “globo” de lá não foi cassada sumariamente. Apenas não teve sua concessão renovada. E a empresa de petróleo foi reestatizada.

E você que lê isso agora, o que faria?

Acha que o que eles fizeram não foi essa coisa toda? Então clica aqui e assista os bastidores do golpe.

Lá na Venezuela pra mudar uma vírgula da Constituição tem referendo popular. Aqui muda todo dia, a maioria esmagadora da população sequer fica sabendo que mudou, e quem reclama da Venezuela não diz nada.

É só ódio de classe mesmo. Não tem discurso, vê seus pares definhando por lá e ficam com raivinha mesmo.

Depois tentaram jogar com se a entrada Venezuela foi fruto de um chilique do governo brasileiro. Deram com os burros n’água. A entrada da Venezuela foi unanime. Leia mais aqui

O processo de entrada da Venezuela se daria cedo ou tarde. Já estava em pauta no bloco desde dos tempos de FHC. Naquele tempo os EUA davam mais pitaco por aqui.

Ministro brasileiro até tirava os sapatos para passar na alfandega de lá. E presidente gringo dava esporro público no nosso chumbeta, ops... presidente FHC.

Agora não. O trato é de igual pra igual e se vacilar tomam esporro nossos. Como fez a Dilma na última visita à Casa Branca sobre a crise econômica.

Mas vergonha mesmo faz a nossa grande imprensa. É subserviente demais. É por isso que estão definhando. A cada dia perdem credibilidade. Perdem força política. Ainda tem muita, mas estão mais fracos a cada dia.

O jornal “O Estado de São Paulo” defendeu que o Paraguai negocie direto com os EUA. É isso mesmo. O dono da carroça manda e os jumentos baixam as orelhas e obedecem. Leia mais aqui

Vivemos novos tempos. A direita brasileira, pelo menos a tradicional, perdida. Em rota de colisão com o ralo da sarjeta. E a América Latina se libertando do colonialismo estadunidense.

O golpe no Paraguai foi reação a esse movimento.

Rafael Correa, presidente do Equador, é que está certo: Só não tem golpe de estado nos EUA, porque lá não tem embaixada estadunidense.


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