Já
havia comentado por aqui sobre as eleições para a OAB/AL. Sobre como as
candidaturas são faraônicas e que ninguém fiscaliza sua eleição. Ora, a OAB
sempre é chamada a fazer falas sobre os processos eleitorais e sempre que
possível, pelo menos o presidente da seccional de Alagoas, moralista.
Como
todo moralista é um vigarista em potencial, vide Demóstenes Torres, pego em relações
íntimas com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, vide a coisa feita em papel couché
Veja, que também mantém relações íntimas com o bicheiro, vide diversos maus sacerdotes
de diversas religiões pegos com atos de pedofilia ou se vangloriando dos dízimos
recebidos por fiéis.
Em
períodos eleitorais, especialmente, é comum vermos a OAB, seja nacional ou
estadual, cobrando posturas éticas e morais a um nível quase angelical. A grande
imprensa, moralista como só ela, adora as falas da Ordem.
A
OAB em São Paulo tem um processo contra Celso Russomano por exercício ilegal da
profissão, mas seu presidente foi candidato a vice em sua chapa na eleição
municipal da capital paulista.
E
aqui em Alagoas o presidente Omar Coelho foi flagrado em conversa gravada
discutindo como se faz e quanto custa a compra de votos ou anuidades para a
eleição da OAB/AL. Estavam nessa conversa com Omar, sua candidata a sucessão na
seccional alagoana, Rachel Cabús e o seu vice e atual tesoureiro Paulo Breda –
que é advogado da Cooperativa dos Usineiros.
Também
participaram, Marcelo Teixeira que é Procurador Geral do Estado de Alagoas; Augusto
Galvão que é Procurador de Estado e candidato a Presidente da Caixa de
assistência da OAB/AL; e João Lippo, candidato a conselheiro seccional e Fernando
Maciel juiz eleitoral.
Segundo
Omar, na gravação, sem o pagamento das anuidades o custo da campanha não sai
por menos de R$ 300 mil. “O que vai encarecer é se a gente vai ou não pagar anuidade”.
Ainda
segundo ele, existem cerca de dois mil advogados inadimplentes. E o dinheiro já
estaria e poder da chapa para executar os pagamentos caso essa fosse a decisão.
“Aquele saco de dinheiro que a gente botou ali é a relação dos inadimplentes”,
comenta Omar na gravação.
Segundo
Omar, quem deve à OAB é gente alta com grandes dívidas. “Pagamos R$ 5 mil por
um voto”.
Ou
foi já para essa eleição ou foi para a última. Omar ainda comenta que não sabe
se foi pago, só que “deram o dinheiro para os cabras”.
A
chapa ainda diz ter o controle da máquina e discutem em como garantir que as
outras não consigam fazer o mesmo.
Até
juiz está nessa turminha tão preocupada com a qualidade da OAB.
Também
com o nível de STF que temos e de PGR, espertar o quê?
Omar
disse que a gravação apesar de verdadeira, está cortada e cortada justo na
parte em que os participantes condenam a compra de votos para a eleição da OAB.
Volto
a perguntar: quem fiscaliza as eleições da OAB?
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