No
último dia 09 de janeiro o jornal O Estado de São Paulo, conhecido como
Estadão, deu mais uma prova da falta de jornalismo da “grande imprensa”. Seu “furo”
e manchete foi que o Ministério Público Federal (MPF) teria orientado a
investigação das supostas denúncias de Marcos Valério contra o ex-presidente
Lula. Na mesma manhã ela foi desmentida pelo MPF.
Em
nota, o MPF disse que a Procuradoria Geral da República (PGR) “ainda não
iniciou a análise do depoimento de Marcos Valério” e que “somente após a
análise poderá informar o que será feito com o material. Portanto, não há
qualquer decisão em relação a uma possível investigação do caso”. Ou seja, não
há nada, absolutamente nada, a não ser jornalismo de esgoto.
Quem
é da área jornalística dirá que o que aconteceu foi uma “barrigada”. “Barrigada”
é quando se noticia um fato que não aconteceu, mas como erro, sem intenção. Intenção
de desgastar e criminalizar Lula são o que não falta à “grande imprensa” brasileira.
O
pior que o quando a velha mídia nacional é desmascarada ela finge que nada aconteceu.
No dia seguinte (10), o Estadão deu seguimento à sua mentira.
Em
“matéria” sobre a reação do PT à orientação de investigação que não houve, o “jornaleco”
da família Mesquita diz em um parágrafo que apesar na nota do MPF “fontes da
Procuradoria-Geral, porém, confirmaram ao Estado que a decisão de dar
prosseguimento ao caso já foi de fato tomada em dezembro”.
É
o “disse que disse que disseram” do podre jornalismo praticado pelas grandes
empresas de comunicação no Brasil.
Ainda
tem gente que acredita nessa gente, estudantes de comunicação, inclusive. Há relatos
de que um professor de Comunicação Social da Universidade Federal de Alagoas
(UFAL), afirmou que "a imprensa tem que ser sempre do contra".
Perguntado por um estudante "e se a verdade estiver do outro lado?"
Ele respondeu que "não importa".
É
bem verdade que há uma boa leva de jornalista “chumbeta” sendo formado por aí. Até
se dá predileção em algumas redações por quem não expõe opinião ou tem a “mesma”
do patrão. Como diz o Mino Carta: “no Brasil jornalista chama patrão de colega”.
O
que houve nesse caso da PGR não foi descuido, foi proposital. Como são as
manchetes sobre a situação energética no país.
Vale
tudo para moldar a realidade brasileira aos gostos das elites.
Não
dá para chamar de “barrigadas” os desmascaramentos da “grande mídia” nacional.
Mas que ela não passa de um menino buchudo e melequento, isso é público e
notório.
3 comentários:
Acho ótimo quando vejo a velha mídia sendo pega em flagrante. O famoso "pega na mentira". Com atitudes como estas ela própria está se matando:sua credibilidade é cada vez menor. O governo não faz nada em termos do marco regulatório, mas a própria grande e porca imprensa está fazendo: mentindo, desinformando e tentando manipular um público que já não é mais tão bobo como ela pensa, ela está espantando leitores,e, com o tempo (espero)seus tão amados patrocinadores. Quem sabe não é a luz no fim do túnel para uma mudança geral nesta mídia porca, partidária e comprometida com interesses que nada têm a ver com os de seus leitores e, sim, muito mais, com os do capital nacional e internacional e, quiça, com os da CIA e do império do mal????
O bom da da atualidade, é que a "grande mídia" esta em plena decadência, me parece que estão com os dias contados. Infelismente o governo federal e estaduais ainda continuam bancando o PIG.
No bastante elevado ponto de minha escalada, isto é, nos 84 anos de existência, com prazer pleno, devo expressar minha admiração por este Blog.Títulos meus, daqui odtervisu de acolá a parte, centro-me no senso inidividual de percepção experiência, que o Tempo e a Vida me colocam ao dispor. E agradeço ao jovem veiculaldor do Blog. Por certo, irá expandir sua vitalidade, pensar e sentir pelas verdades factuais, vida a fora, com o renovado elan ora tão bem direcionado e qualificado.
Postar um comentário