Segundo
o dicionário, terrorismo significa “modo de coagir, ameaçar ou influenciar
outras pessoas, ou de impor-lhes a vontade pelo uso sistemático do terror”, em
outra definição diz que é “forma de ação política que combate o poder
estabelecido mediante o emprego da violência”. Os dicionários bem que poderiam
acrescentar a postura da “grande imprensa” brasileira diante dos governos Lula
e Dilma.
Desde
janeiro de 2003 que a inflação vai voltar. Desde janeiro de 2003 que o Brasil
vai quebrar. Desde janeiro de 2003 vivemos nas trevas. Segundo a “grande
imprensa” nacional, o Brasil é pior dos lugares para se viver.
Mais
especificamente trato das notícias sobre o setor elétrico. Nada como desafiar
os interesses econômicos de nossas elites. Desde que Dilma comprou o debate
sobre a redução das tarifas o foco do terror midiático é a volta dos apagões de
FHC.
E
como a mídia nacional não tem limites, vale até transformar reunião agendada
previamente em reunião de emergência. Vale não relatar que quedas do sistema foram
provocadas pela Cemig de Minas Gerais, que a Ligth no Rio de Janeiro pertence à
empresa mineira e não investigam as suspeitas de falha humana em quedas de
energia em aeroportos fluminenses.
Quedas
de energia em aeroportos que acontecem em todo o planeta, inclusive. Duvida? Digite:
“blackouts airports” no Google.
No
Brasil dos horrores da “grande imprensa”, de fazer inveja ao exército de Israel
ou a homens bomba do Oriente Médio, logo estaremos à luz de velas e não por
motivos românticos. Esse discurso tem o mesmo paradigma da crise internacional.
Lula afirmou que seria uma “marolinha”. Meses e meses de campanha terrorista
defendendo que seríamos os mais afetados por não “ter isso” e não “ter aquilo”.
Fomos
os últimos a sofrer os efeitos da crise em 2008 e os primeiros a sair dela. Foi
de fato, uma marolinha.
É
evidente que temos problemas estruturais a resolver, mas é mais evidente que
estamos no caminho de resolvê-las.
Para
as nossas elites se apenas as orlas das cidades litorâneas ou os condomínios de
luxo estivessem iluminados está tudo maravilhoso. Se apenas os moradores da “Casa
Grande” tiverem geladeiras e ar condicionados, não poderia estar melhor. Viajar
de avião então. “lugar de pobre é na rodoviária”.
A
demanda no país por energia aumentou sensivelmente graças às políticas de inclusão
promovidas nos últimos doze anos. Quaisquer problemas nesse sentido são de
crescimento. Até 2002 nossos problemas eram de recessão.
Até
a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) se coloca na trincheira pela
redução das tarifas. O povo “limpinho e cheiroso” não aprende. Por isso que
somente lhe restam o terrorismo midiático e a desinformação da população.
P.S.: Há rumores de que Serra estaria interessado
em fundar um novo partido para se candidatar à presidência da República em 2014
e que teria conversado com om Roberto Freire do PPS.
Tenho duas
coisas a dizer: o Serra quer salvar o PSDB e o PPS não é nem fosfato de pó de
coisa alguma mais.
2 comentários:
Realmente, ainda é grande o poder da velha mídia (PIG). Felizmente, no caso da tarifa de energia, até a FIESP entrou na briga. Mas falta uma lei geral das comunicações para democratizar a informação.
Considero a cultura do medo terrorismo! Direções incompetentes de muitas empresas praticam o terrorismo do medo e assédio moral para inibir talentos criativos e aqueles que criticam. Aos bajuladores, recompensa! Sou sindicalista e sei do que estou falando.
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