Não
tem jeito, a oposição não consegue elaborar um discurso com uma agenda para o
Brasil. No plenário do Senado, o candidato do PSDB Aécio Neves, discursou por
mais de 30 minutos e em nenhum momento se dispôs a apresentar alternativas aos
problemas nacionais. Limitou-se apenas a repetir críticas vazias constantemente
já publicadas nos veículos da “grande imprensa”.
“Todas
as vezes que o PT precisou optar entre o Brasil e o PT, o PT ficou com o PT”,
afirmou o senador tucano logo após fazendo referência à posição do PT diante das
eleições no colégio eleitoral na década de 1980 que acabou elegendo seu avô,
Tancredo Neves, Presidente da República.
Àquela
época o PT fez campanha pelas diretas, e ao contrário do vovô, nunca foi aliado
da ditadura. Como a emenda Dante de Oliveira – Propostas de Emenda
Constitucional que visava reestabelecer as eleições diretas no país – não foi
aprovada no Congresso, o PT fazia a análise de que era preciso insistir em um
novo projeto de lei e aumentar a mobilização nas ruas para lograr êxito.
Quais
garantias se tinham de que uma disputa no colégio eleitoral traria de volta democracia
para o Brasil?
Certo
ou errado tal posicionamento, em consonância ou não com as condições objetivas
da luta política no Brasil naquela época, afirmar que o PT escolheu a si em
lugar do país é lorota para catarse da mídia.
Aécio
fala de governabilidade no governo Itamar ou governo FHC. Itamar foi vice de
Collor, o PT tomou por posição não apoiar um presidente eleito com Collor. FHC
é desdobramento desse governo.
É
certo que o governo Itamar não foi igual ao de Collor nem ao de FHC. Houve certo
freio às políticas neoliberais implantadas no Brasil por Collor. Mas também a
oposição do PT não foi ferrenha. E mesmo que fosse. O senador afirmou em sua
longa fala “não se pode comparar governos como se eles acontecessem sob a mesma
conjuntura”. Ou isso só vale ao criticar o governo FHC?
“O PT sempre deu
prioridade ao projeto do PT”
Os
governos do PT tiraram mais 50 milhões de pessoas da pobreza. Só no governo
Dilma esse número deve chegar a 22 milhões. E ao contrário dos agourentos de plantão,
essa conquista não foi somente pelo programa Bolsa Família, mas sim pela
política de valorização do salário mínimo.
O
salário mínimo no Brasil valorizou em torno de 240%! Isso é distribuição de renda
concreta. Também vivemos tempos – em plena crise (mais uma!) do capitalismo –
de pleno emprego.
Os
governos do PT construíram em torno de vinte universidades novas no país e 50 campi, aproximadamente. Sem falar no
número de escolas técnicas.
No
projeto do PT, os segmentos da sociedade são ouvidos e formulam políticas
públicas. Inúmeras foram as conferencias em diversas áreas como educação,
saúde, juventude, cidades e comunicação, por exemplo.
No
projeto do PT, os órgãos de controle funcionam. Seja a Polícia Federal (PF);
seja a Controladoria Geral da União (CGU) ou qualquer outro aparelho de
controle e fiscalização. Em outros tempos tudo era simplesmente engavetado. Como está em vias de serem as denúncias de ocultação de patrimônio protocoladas no
Ministério Público de Minas Gerais e também apresentadas ao Procurador-geral da
República, Roberto Gurgel.
Em
2010, Aécio se tornou oficialmente sócio da rádio Arco-Íris, cujo valor de
mercado é de R$ 15 milhões, mas somente declarou patrimônio de R$ 617.938,42.
No
projeto do PT, o Brasil precisa ser um país respeitado internacionalmente e não
subalterno com nos tempos do PSDB, onde se tomava esporro com se fora uma
criança em qualquer fórum que participasse. Nossos ministros tiravam os sapatos
para entrar nos Estados Unidos. No projeto do PT, o Brasil voz ativa nos fóruns
internacionais.
No
projeto do PT, os programas anticíclicos da economia querem ser copiados e o
ex-presidente Lula viaja o mundo debatendo alternativas para os problemas
sociais do planeta. FHC faz artigos para a “grande imprensa” contando conversas
em restaurantes caros.
No
projeto do PT, os juros permanecem em taxas civilizadas. Especulador não ganha
dinheiro fácil mais por aqui.
No
projeto do PT, o centro da ação é o povo, são as pessoas, gente, emprego,
miséria, inclusão social. Palavras que, como bem frisou o senador Lindbergh Farias
(PT-RJ), o senador Aécio Neves não usou em mais de trinta minutos de discurso.
4 comentários:
Aécio, literalmente, é um tonto.Como ele mesmo não tem história, precisa usar o nome do vovô! O Lula jamais precisaria de ter costas quentes:ele FAZ a história. Uma diferença substancial entre os dois. Acho até besteira dar atenção ao que este ébrio senador fala:palavras de ébrio são palavras ao vento.
Deixo aqui o vídeo do Lindbergh:https://www.facebook.com/photo.php?v=474116032638399
pobre Aécio
pobre FHC - que tbm reclama
pobre tucanitos rsrsrs
Papagaio de pirata da perna de pau e do rabo de palha.
Du-vi-de-ó-dó que o Serra deixe o Aébrio ser candidato. O candidato será Serra, de novo.
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