O
mesmo rito. Tudo igual. É assim que começa a passagem pela prefeitura de Maceió
do tucano Rui Palmeira. Igual ao seu padrinho político, o governador Teotônio
Vilela. Chama a imprensa, diz que a situação do governo – no caso, prefeitura –
é de “terra arrasada” e fatalmente passará o primeiro ano sem fazer nada. Do mesmo
jeito que Téo fez.
Anunciar
que a gestão anterior deixou dívidas é chover no molhado. Irregularidades se há,
que se apure. Mas o discurso montado é o das “mãos atadas”. Daqui a alguns meses
Rui apresenta o Ministério Público um amontoado de denúncias e se der processo,
pode inviabilizar uma possível candidatura de Cícero Almeida em 2014.
Tudo
do mesmo jeito que Téo Vilela fez com Ronaldo Lessa.
Há
apenas um atenuante em favor do prefeito: Rui não foi apoiado por Cícero na
disputa eleitoral que o elegeu como foi o caso de Teotônio Vilela Filho e
Ronaldo Lessa em 2006.
Téo
afirmava com a boca cheia que Ronaldo foi o melhor governador que Alagoas já
teve e que seu governo era exemplo a ser seguido em qualquer sentido.
Aqui
não se faz defesa do ex-prefeito, apenas tentando demonstrar a tática tucana de
Alagoas de como se livrar de prováveis adversários eleitorais.
O
discurso feito por Palmeira é destoante da época de campanha eleitoral. Àquela
altura ele afirma que ia construir uma “nova Maceió” por que as contas da
prefeitura estavam “em ordem”.
Esse
era o discurso sempre que questionamentos surgiam sobre o fato de que o quê ele
prometia não ser uma realidade no governo estadual. Agora teremos 2013 sem nada e o restante do mandato sendo mantido por políticas do governo federal. Assim como no governo do estado.
“Terra
arrasada”, aliás, vive o governo do estado. Ainda tem escolas sem o início do
ano letivo de 2012; médicos em greve e a violência nem Alagoas possui números
de deixar dados de guerra no chinelo.
Cícero
que se cuide. Com o Poder Judiciário afinado com o tucanato como o nosso, ele
terá muita dor de cabeça. Se fez besteira, que pague. Mas a intenção não é de resolver
a vida na administração municipal, é apenas tirá-lo do jogo para 2014.
Teremos
muita história requentada por aí, é só aguardar.
5 comentários:
Caro Cadu, esta notícia é mesma ou reflete a realidade econômico-financeira do estado? (SC) Nota-se que no apagar das luzes de 2012, determinadas castas de agentes públicos entre judiciário, MP, ALESC, TC, tiveram aumento considerável do auxílio-moradia, enquanto os servidores plebeus nada tiveram, apenas promessas e promessas...este é o Governo Colombo...
"Se fez besteira, que pague." Como assim? Apagar da cabeça a corrupção do Almeida? Por essa e outras que o país tem alta tolerância a corrupção e é mal falado no exterior. É a minha opinião.
ISso mesmo. Não há defesa de tolerância a nada no texto. Somente exposição da tática tucana em Alagoas de se livrar de prováveis adversários eleitorias
Concordo em partes do seu comentário. Realmente não existe defesa de tolerância no texto.
O eleitor alagoano tinha que ser estudado por algum psiquiatra, antropólogo, sei lá o que!!! Sou alagoana e sofro horrores as cabecinhas pequenas dos cidadãos de minha terra! Teotônio Vilela foi reeleito e agora Maceió elege esse mauricinho que vai ajudar seu padrinho a detonar de uma vez por todas a população!!! Que Deus nos proteja!!! Pior é que as outras opções de voto são umas desgraças também!!! Aqui em Alagoas, nem o PT presta - se é que existe PT por aqui! Nunca vi uns petistas tão bostas, tão molengas, tão medrosos, tão inativos, tão nada!!
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