Fernando
Henrique Cardoso (FHC) andou reclamando de maus tratos dados a seus governos
pelo PT. Sua “mágoa” foi dita no aniversário de 70 anos de Pedro Malan e no
seminário “Minas Pensa o Brasil”. Esse evento serve apenas para afagar o ego de
Aécio Neves e tentar “mirabolar” uma agenda de campanha para 2014. Algo que a
oposição no Brasil não tem.
FHC
acusa o PT de negar os feitos de suas passagens na presidência da República e
que o PSDB deve se preocupar em atender o cidadão. Se for como o prefeito de
Maceió, o tucano Rui Palmeira, que em campanha prometeu trocar lixo por comida
na periferia da capital alagoana, dá para imaginar como o tucanato pensa o que
seja atendimento ao cidadão.
Vale
lembrar alguns dos feitos de FHC em Brasília.
Começando
por suas relações em Minas Gerais. Existem documentos de que Fernando Henrique
teria recebido R$ 573 mil em 1998 do esquema do valérioduto tucano. Também receberam
“dim dim”, o ministro do STF – à época da Advocacia Geral da União (AGU) –
R$185 mil e Editora Abril, de Veja, quase R$ 50 mil.
Em
1995, FHC baixou um decreto extinguindo a chamada Comissão Especial de
Investigação instituída por seu antecessor, o ex-presidente Itamar Franco. Composta
por representantes da sociedade civil, ela tinha o objetivo combater a
corrupção.
Em
1995, FHC, na calada da madrugada de um sábado em novembro, assinou uma medida
provisória instituindo o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao
Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (PROER). Esse programa injetou 1%
do PIB no sistema, começando pelo Banco Nacional, então pertencente à família
Magalhães Pinto, da qual um de seus filhos era agregado.
Segundo
economistas da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), os
gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões à época.
Não
se pode deixar de falar das privatizações. As do sistema Telebrás e da Vale do
Rio Doce foram marcadas pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira – ex-diretor
da Área Internacional do Banco do Brasil – e tesoureiro de campanha de FHC e do
eterno candidato e vampirão das redondezas, José Serra, é acusado de pedir
propina de R$ 15 milhões para ajudar ao consórcio do empresário Benjamin
Steinbruch a abocanhar a Vale do Rio Doce.
Para
a montagem do consórcio Telemar, ele cobrou R$ 90 milhões.
Em
1996, FHC modificação na lei de Patentes. Ele ignorou os apelos das
universidades, atendendo aos interesses dos EUA e comprometendo o avanço
científico e tecnológico do país.
A
lista é enorme. Tem apagão em 2001. Tem relações com Salvatore Cacciola e o
banqueiro Daniel Dantas do banco Opportunity, preso na operação Satiagraha da
Polícia Federal, por lavagem de dinheiro e desvio de verbas públicas.
Tem
também a emenda da reeleição. A verdadeira compra de votos no Congresso. O então
deputado Ronivon Santiago (PFL-AC) – hoje o PFL é o DEM – confessou ter
recebido R$ 200 mil para votar a favor da emenda.
Tem
a subserviência escrachada aos EUA. Nossos ministros tiravam os sapatos para
entrar em solo estadunidense; FHC não se cansava de tomar esporro de Bill Clinton
ou qualquer autoridade de seu país ou de bancos internacionais.
Mas
o pior de tudo era a qualidade de vida das pessoas. O povo brasileiro não tinha
perspectiva de futuro. Taxa de desemprego nas alturas, somente acompanhada pela
taxa de juro e ambas inversamente proporcional ao poder de compra dos
trabalhadores.
FHC
quer que se repita a mesma cantilena que faz a “grande imprensa” sobre o seus
governos, isso sim. E quase ninguém mais lhe dá ouvidos, a não as elites
brasileiras, cuja boa parte, a paulistana, não que seu novo pupilo mineiro como
candidato em 2014.
2 comentários:
Povo, pra eles é um empecilho:
http://www.novojornal.com/politica/noticia/fracassa-o-lancamento-de-aecio-neves-a-presidencia-26-02-2013.html
.
.
.
Helder
FHC não tem vergonha de vir a publico e pedir voto ainda?E falar mal do governo Lula/Dilma.!!!!
depois de tanta bobagem que ele fez no brasil. acho que ele deveria sumir desse paz para sempre. e nos Deixar em Paz...
Postar um comentário