Um
viva para a oposição no Brasil. Ilan Goldfajn, ex-diretor do Banco Central no
governo de Fernando Henrique Cardoso e atual economista-chefe e sócio do banco
Itaú Unibanco defendeu aumentar o desemprego para diminuir a inflação. Isso mesmo,
criar D-E-S-E-M-P-R-E-G-O.
Roberto
Setúbal, presidente do Itaú Unibanco, que quase não lucrou no ano passado –
apenas $ 6,8 bilhões (dólares) – andou criticando a economia do país no Financial Times. Mas os juros no Brasil
estão baixos, a níveis civilizados, e isso é pesadelo para o sono dos
defensores do neoliberalismo.
A
falta de agenda da oposição já está a olhos vistos. Somente lhe resta a
tentativa de emplacar discursos moralistas através da “grande imprensa” e
repudiar o terninho rosa chiclete que Dilma usa na TV. Ela foi contra a redução
da taxa de luz que segurou a inflação e seu gráfico está em queda. Junte isso
tudo à disputa interna no PSDB. Onde tem Serra, tem baixaria.
A
Folha de São Paulo já vestiu a camisa do “vampirão da vizinhança”. A elite
paulistana tem por natureza rejeitar tudo que não sai de seu quintal. Aécio Neves
não empolga ninguém. Ele é o único candidato – ou pré-candidato – que fala meia
hora e não diz as palavras povo e emprego.
Marina
Silva com o seu “caiu na rede é peixe” monta mais um partido “esponja”, mas seu
capitalismo verde só deve empolgar ongueiro fajuto. E o Eduardo Campos não sai
do “vai não vai”.
Hoje,
só Lula pode vencer Dilma. Até nisso a oposição lascou-se. O medo impera em suas
cabeças. Se bater em Dilma e – numa possibilidade quase impossível –
conseguirem desgastá-la a ponto de ela não ser candidata, o PT tem o Lula.
Batem no Lula e deixam Dilma seguir tranquila dando sequencia ao projeto de
desenvolvimento com inclusão social iniciado no Brasil em 2003. A oposição no
país, aliás, é a única no mundo que tenta impeachar ex-presidente.
Convenhamos,
a oposição joga sujo, através da mídia golpista inventa fatos, até consegue
levar alguns no bico inflando os egos, mas sua incapacidade de análise da
realidade concreta a impede de se mover para além de correr atrás do próprio
rabo.
Por
que será que a proposta do Ilan Goldfajn, ex-Banco Central de FHC, não foi
comentada pela Miriam Leitão ou pelo Sardenberg?
Um comentário:
Esses tucanos são inacreditáveis.
Na campanha da Dilma é preciso usar isso e deixar a população a par.
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Helder
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