Desde
sua infeliz entrevista à Folha de S. Paulo, logo após o julgamento da AP 470,
em que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, provou por A
mais B que não tem envergadura para estar ali. “Mato no peito” foi como ele
tentou “comprar” sua indicação. Articulações políticas para indicações desse
tipo existem e por si só não são um problema, desde que os indicados tenham
condições para exercer as funções designadas para além de formação técnica. A
forma de escolha dos membros da maior corte do país também está equivocada.
Em
recente artigo publicado em CartaCapital,
Fábio Konder Comparato, doutor em Direito pela Sorbonne e professor titular
aposentado da Universidade de São Paulo (USP), defende que o Supremo se torne
uma Corte Constitucional. “Ela seria composta de 15 ministros, nomeados pelo
presidente do Congresso Nacional, após aprovação de seus nomes pela maioria
absoluta dos integrantes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, a partir
de listas tríplices de candidatos oriundos da magistratura, do Ministério
Público e da advocacia. Tais listas seriam elaboradas, respectivamente, pelo
Conselho Nacional de Justiça, o Conselho Nacional do Ministério Público e o
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil”.
“A
competência da Corte Constitucional seria limitada às causas que dissessem
respeito diretamente à interpretação e aplicação da Constituição,
transferindo-se todas as demais à competência do Superior Tribunal de Justiça”,
segue.
Todas
as demais competências seriam do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que teria
seu tamanho modificado. “Esse último passaria a ter uma composição semelhante à
da Corte Constitucional, mas contaria doravante com um mínimo de 60 ministros;
ou seja, quase o dobro do fixado atualmente na Constituição”, explica
Comparato. Leia
artigo completo aqui
Fux
a cada exposição pública mostra que não tem condições de estar ali. O nítido
favorecimento em ações que favoreçam Sérgio Cabral, governador do Rio de
Janeiro, onde sua filha que se tornar desembargadora. Ou mesmo o fato do dono
de um grande escritório de advocacia, também no RJ, lhe pagar uma festa de
arromba em comemoração ao seu aniversário de 60 anos. Isso é um presente, ou
não?
Servidores
públicos só podem receber presentes, quando originários de relações da função,
até o valor de R$ 100,00. Quanto vai custar essa festa? Sergio Bermudes, dono
da festa e do escritório, que por coincidência do alinhamento de Júpiter com
Saturno, trabalha a filha do ministro que quer ser desembargadora.
Infelizmente
Fux é membro de um Tribunal onde o presidente, Joaquim Barbosa, tem a certeza
de ser o dono do país. Está dando espectro de divindade à palavra Supremo do
Supremo Tribunal Federal.
A
questão não são os nomes X ou Y na composição do STF, mas como são escolhidos
os ministros, independente dos governos, só o fato de a função ser vitalícia já
é um problema. Ninguém pode ter a “caneta” não mão por toda vida, ainda mais
sem passar pelo crivo popular. Pelo menos Fux poderia servir para alguma coisa:
repensar o Poder Judiciário.
4 comentários:
Essa gente se acha muito fortalecida com a presença maciça dos EUA na America do Sul, via Colombia, Paraguai... Acham que podem tudo, que podem até mesmo matar, basta por um colombiano mercenário treinado pels EUA para fazer o serviço sujo.
Estejamos atentos, assim como Maduro, na Venezuela, que não dorme com os dois olhos fechados.
mais do que passou do tempo de mudar essa forma de indicação dos "supremos" e mostrar a eles que de "supremos" não tem é nada
Acabo de sabe que Fux cancelou sua festa Motivo "A mãe dele com crise de Hipertensão" coitadinha da senhorinha....
Oi, levei seu texto pro meu blog.
E ó só: o link p/ o artigo do Comparato se perdeu.
Achei um aki:
http://www.escoladegoverno.org.br/artigos/2499-para-arejar-a-cupula-do-judiciario
Abs
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