Judson Cabral em ato da Jornada de Lutas em Defesa de Alagoas |
O clima
eleitoral do ano que vem está a cada dia mais quente. Em âmbito
nacional, mesmo com algumas peças ainda procurando seu lugar, o
tabuleiro já começa a ter uma forma e com ela, o calor da disputa
aumenta. PSDB insiste, pelo menos oficialmente, em Aécio Neves. O
PSB tenta se valorizar e, se possível, lançar Eduardo Campos,
Marina Silva, defende Feliciano e tenta organizar seu partido a tempo
da disputa e por aí vai.
Em
Alagoas algumas peças já se colocaram no tabuleiro eleitoral de
2014. Mas sem definir seu lugar no quadro. Teotônio Vilela
(PSDB) deve ser candidato ao Senado, mas não se pronuncia
oficialmente, nem o tucanato alagoano o faz. O senadores Benedito
de Lira (PP) e Fernando Collor (PTB), exalam por todos os
poros a vontade de participar do pleito no ano que vem, mesmo o
ex-presidente sem ainda expressar abertamente a quê. Se governo ou
senado. No caso de Benedito de Lira se for candidato em 2014 será ao
governo de Alagoas. E ainda tem o Nonô (DEM), atual
vice-governador e Renan Calheiros (PMDB) nessa caixa de peças.
Da
esquerda nenhum nome se colocou até agora. E aqui afirmo que o
deputado estadual Judson Cabral (PT) é o melhor nome para
essa disputa em 2014. Sua atuação como parlamentar, desde quando
vereador em Maceió, é notadamente reconhecida por amplos setores da
sociedade alagoana. Além disso, seu nome na disputa seria a antítese
do que temos no Palácio República dos Palmares (sede do governo de
Alagoas) e uma opção progressista diante dos nomes que se colocam
para suceder Vilela.
Alagoas
tem os piores índices sociais do país. Nossa economia é
monopolizada pelo setor sucroalcooleiro, além de sermos totalmente
dependentes das políticas de distribuição de renda do governo
federal. Aqui se mata mais gente do que em guerras por todo o
planeta. As escolas públicas alagoanas não funcionam a contento –
ainda temos escolas no ano letivo de 2012 e que sequer nem começaram
as aulas, também de 2012! –, e a candidatura do petista poderia
ser o fator aglutinador dos setores progressistas do estado. Alagoas
precisa.
Além dos
fatores já citados, Judson tem plenas condições de abrir um
diálogo real com a sociedade civil organizada, do campo e da cidade,
na busca por resoluções dos problemas sociais – nada pequenos –
de Alagoas. Ele tem compromisso ideológico com esses segmentos. E
são esses segmentos que podem promover as mudanças que a terra dos
Caetés tanto precisa.
Ao tempo
que diversos nomes se colocam, mesmo que na melindragem e/ou
malandragem não assumam nada expressamente, a esquerda e, em
especial o PT (por ser o maior partido da esquerda), precisam se
colocar como alternativa de poder político em Alagoas colocando o
estado nos mesmos trilhos de desenvolvimento com distribuição de
renda que o Brasil se encontra desde 2003 com o primeiro governo
Lula.
Um comentário:
Já tem meu voto!!!
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