terça-feira, 30 de julho de 2013

IDHM: Tucanato mantém Alagoas em último lugar



A Organização das Nações Unidas (ONU), através de seu programa para o desenvolvimento no Brasil (PNUD - Brasil) divulgou o Índice de Desenvolvimento Humano por Município (IDHM). Nosso país foi o que mais melhorou sua qualidade de vida nos últimos vinte anos, diz a pesquisa. Os dados foram obtidos pelo último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizado em 2010.

A divulgação dos dados foi feita no último dia 29 sem um comparativo por período. Eles fazem parte do “Atlas do Desenvolvimento Humano” da ONU. Mais uma vez a ONU mostra como o país avança em qualidade de vida, apesar dos inúmeros problemas que ainda temos a resolver. O que não muda é a síndrome de “rabo de cavalo” de Alagoas.

A numeração do IDH vai de zero a um. Quanto mais próximo de um, melhor. Maceió está em 0, 721. No limite entre qualidade média e alta. A melhor capital no índice divulgado é Recife com 0,772.

Todos os números alagoanos parecem crescer para baixo, assim como o rabo de cavalo. Já na divulgação do Caged, Alagoas foi o estado que mais perdeu postos de trabalho. Sua capital, Maceió, tem o pior IDH entre as capitais e cinco cidades alagoanas estão entre as piores do Brasil.

As cidades alagoanas citadas como as piores são: Inhapi com 0,484, Olivença com 0,493, Olho D´Água Grande 0,503, Mata Grande 0,504 e Roteiro 0,505.  A média do estado é de 0,631. O Brasil obteve índice de 0,727, avanço de 47,5% em relação ao estudo anterior.

Na terra dos Caetés, se mata mais gente do que em guerras. A economia e a política são centradas na cana-de-açúcar. O governador é usineiro, o presidente da Assembleia Legislativa é usineiro e no Poder Judiciário também não faltam, sem falar nos prepostos. No país da casa grande e da senzala, em Alagoas todo mundo sonha em ser da casa grande, mesmo quem nunca – por mais que melhore seu acesso aos bens de consumo – será aceito nela.

Todas as vezes que se mostram estudos como esse Alagoas está em último lugar, ou figurando entre os lanternas. E toda e qualquer política pública que se tente implantar esbarra na condição história da representação política – de forma mais ampla do que parlamentares, prefeitos e governadores.

De todo jeito, para quem acompanha o que se passa na vida real e não no que diz a Miriam Leitão ou o Sardenberg, não vê novidades nos dados revelados pela ONU. É gritante a melhoria da qualidade de vida no Brasil desde 2003.

E quanto a Alagoas, se a lógica de poder não mudar, morrerá de diabetes e com os dentes todos cariados de tanto açúcar.


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