A vida segue ficando mais
dura para a oposição. Seus factoides seguem em baixa e sendo cada
vez mais desmoralizados. Dos estádios de futebol que nunca ficariam
prontos, passando pelos preços “alarmantes” dos tomates,
descontrole inflacionário e PIB pequeno, ou melhor (?), pibinho.
Os estádios já estão
aí. Os tomates estão mais baratos do que no ano passado. Inflação,
para a alegria daqueles que enxergam a economia apenas como controle
dela, à beira de zero. E o PIB, bem esse está perto dos 4% nos
últimos 12 meses. No segundo trimestre desse ano o Brasil só
cresceu menos do que a China, o dobro dos EUA e o México, único
país latino com “responsabilidade” segundo o receituário
neoliberal, decresceu 0,7%.
Na esfera política
propriamente dita, os índices de popularidade da Presidenta Dilma
Rousseff estão em franca recuperação. Os nomes que a oposição
apresenta estão fincados no chão e batendo cabeça. Serra arma
alguma cilada para Aécio no PSDB – podendo até a sair do partido
arrastando um monte de gente com ele. Eduardo Campos não encontra
unidade no PSB para ser candidato de oposição em 2014, Marina Silva
não conseguiu criar seu partido antipartido e seus principais
aliados, Itaú e Natura, estão envolto com dívidas na Receita
Federal. Isso não deve pegar bem em uma disputa política.
O PSDB tem o esquema do
metrô e a peripécia das privatizações volta à cena com o livro
do jornalista Palmério Dória chamado “O príncipe da privataria”.
Na publicação está como todo o esquema da compra de votos no
Congresso Nacional foi montada para garantir a reeleição de FHC nos
anos 1990. Campos não consegue “sair” de Pernambuco e mesmo
assim, segundo pesquisas, se vencer em seu estado natal, não é de
goleada. Aliás, há pesquisas que apontam que ele perde para Dilma
em Recife.
Dilma além de ter a seu
favor os acontecimentos já aqui mencionados, tem a briga contra a
elite médica xenófoba e corporativista, onde muita gente que não
vota nela a apoia nessa empreitada. Tem o fator Lula, o que por si só
já é muita coisa. Mas a eleição de 2014 não é um fato
consumado.
Não se pode desprezar a
mídia centralizada, partidarizada e reacionária que temos no
Brasil. Ela inventa fatos e cria situações todos os dias na
tentativa de desestabilizar não somente o governo federal, mas
também o país. Vide os tomates, os estádios e mais recente,
“prefeituras que demitiriam médicos para dar lugar aos cubanos”.
Informação falsa publicada na Folha de S. Paulo desmentida em
poucas horas nas redes sociais e plantada por uma secretária de
saúde do PSDB da idade de Barbalho no Ceará. Estado cujos médicos
organizaram as ofensas aos cubanos quando esses desembarcaram para
atuar no programa Mais Médicos.
Faltando mais de um ano
para a próxima disputa eleitoral muita coisa ainda pode acontecer,
mas as jogadas da direita não emplacam. Se a disputa política fosse
um jogo de batalha naval, todos os seus tiros seriam n'água. O que
aumenta o desespero de quem quer a volta do atraso ao país. Esse não
tem agenda, não tem nome e nem o discurso moralista, então o que
lhes resta? Golpe? Sim, mas não o que vimos em 1964 – que foi
apoiado por esses mesmos setores –, mas na forma de manipulação
da informação a na constante tentativa de criação de um ambiente
pessimista e de fracasso total de tudo o que foi construído desde
2003. Se isso vai “colar”, é outra conversa. No momento, parece
que não.
3 comentários:
eita Cadu
impossível ler esse texto sem manter um sorriso e um sentimento que é um misto de satisfação, vitória e uma pitada de "bem feito se danaram"
Temos que ficar de olhos bem abertos e ouvidos também pois tudo o q eles querem é desestabilizar o governo federal implantando mentiras deslavadas....e ainda tem o vendido do Barbosão...TEMOS que libertar o ZÉ Dirceu
Se continuarmos vencermos a mídia seletiva, que aliás, é a muleta da oposição eles nunca mais voltarão a desgovernar o Brasil.
Um abraço.
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