O
portal internacional RT Notícias divulgou
uma entrevista concedida por um ex-guarda-costas de Fidel Castro. Na entrevista
ele relata as tentativas mais incomuns da CIA (Agência de Inteligência dos EUA)
para matar o líder cubano. Vale a pena ler como os estadunidenses estavam obcecados
em matar Castro. O texto original está em espanhol, segue a tradução.
Em
fevereiro de 1959 Fidel Castro tornou-se primeiro-ministro de Cuba. Desde
então, de acordo com Fabian Escalante, responsável pela sua proteção durante a
maior parte de seu mandato, Fidel sobreviveu a mais de 600 tentativas de
assassinato.
Escalante,
ex-chefe do serviço secreto cubano diz que tentativas frustradas de assassinar
o ex-líder cubano foram numerosas através das administrações norte-americanas,
de Eisenhower a Clinton, de Kennedy, Johnson, Nixon, Carter, Reagan e Bush
(pai). As dez mais marcantes tentativas de acabar com sua vida ou carreira
política são descritos a seguir, de acordo com a revista Mental Floss.
1. Mulher Fatal. Marita Lorenz,
considerada como das muitas namoradas de Castro supostamente aceitou uma oferta
da CIA em que ela lhe faria engolir cápsulas envenenadas. Lorenz conseguiu
introduzir comprimidos no quarto de Fidel, mas acabou mantendo-os em seu pote
de creme hidratante, de modo que os comprimidos foram dissolvidos no creme e
ela foi forçada a retirar-se do plano.
2. O traje
envenenado.
Em 1975, o Comitê de Inteligência do Senado dos EUA disse que não havia provas
concretas "de um plano para dar a Castro com um traje de neopreno (roupa
de mergulho) forrado com esporas e bactérias que poderiam causar uma grave doença
de pele (ou talvez pior)". O plano supostamente envolvia o procurador dos
EUA James B. Donovan, que deveria entregar o traje a Castro durante as
negociações para libertar os prisioneiros da Baía dos Porcos. Conforme relatado
por AP em 1975, o plano foi abortado "quando Donovan deu Castro um traje
de mergulho diferente adaptado por sua própria iniciativa".
3. Caneta com seringa hipodérmica. A CIA introduziu
em uma caneta-tinteiro uma agulha hipodérmica tão fina que Castro pode não
perceber quando alguém se chocou contra ele através da injeção de um poderoso
veneno. Este plano também falhou.
4. Charuto
explosivo.
Supostamente a CIA teria tentado matar Fidel Castro usando um explosivo
embrulhado em um charuto, tão potente que poderia explodir sua cabeça pelos
ares. Em 1967, o jornal "Saturday Evening Post" informou que a
Agência contatou um oficial da polícia de Nova York para realizar o plano
durante a visita de Castro às Nações Unidas em setembro de 1960. O ataque não
foi realizado.
5. Charuto
envenenado.
Após a tentativa fracassada de matar Fidel com um charuto explosivo, a CIA não
desistiu de matar o líder cubano através do tabaco, a Agência contratou um
agente duplo para fazer chegar a Castro um charuto envenenado com a toxina
botulínica, capaz de matar em um curto espaço de tempo. Embora o agente tenha
recebido a futura "arma", não foi capaz de realizar o ataque.
6. A concha
explosiva.
Sabendo que Castro gostava de mergulhar, a CIA planejou colocar um dispositivo
explosivo em uma concha em um dos lugares favoritos de Fidel para este esporte.
A Agência preparou uma com cores brilhantes e de aparência incomum o suficiente
para atrair a atenção do líder revolucionário, certificando-se que ela estava
perto o suficiente para quando a concha explodir, acabar com sua vida. O plano
também falhou.
7. Barba. De acordo com o
relatório do Comitê de Inteligência do Senado dos EUA, em 1975, havia o
pensamento de que o poder de Castro estava em sua barba. A CIA estimava que a
perda da barba mostrasse aos cubanos que Castro era fraco e falível. Assim, um
plano de esboço médio foi elaborado para colocar sal de tálio (um produto
químico usado em depilatórios) nos sapatos de Fidel Castro ou um de seus
charutos. O produto químico seria absorvido pela pele ou inalado pelo líder,
fazendo com que sua barba caísse. O plano não foi realizado.
8. LSD. Foi um esforço
não para matar Fidel, mas para desacreditá-lo. A CIA iria gaseificar uma
estação de rádio onde Castro estava em uma transmissão ao vivo com um aerossol
contendo uma substância semelhante ao LSD. A ideia era que, quando Fidel fosse
à loucura no momento em que se dirigia à nação ao vivo, os cubanos pensariam
que seu líder tinha perdido a cabeça e parariam de confiar nele.
9. Lenço com
bactérias mortais.
Em sua aparente obsessão em envenenar Fidel com toxinas e bactérias nocivas, a
Agência também considerou lhe fazer chegar um pano impregnado de bactérias que
poderiam causar doença grave.
Os EUA, junto com Israel, se tornaram o câncer do mundo.
ResponderExcluirQuanta infantilidade, alguem que acredite em formas tão toscas de eliminar alguém.
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