Foto: Sandro Lima - Tribuna Hoje |
O
governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) anunciou ontem, 06, que não será mais
candidato em outubro. Téo garantiu que termina seu mandato para que, segundo
ele, garanta conquistas para o povo alagoano.
Com
a desistência, deve começar uma guerra nos bastidores para conquistar o coração
dos palacianos e ser o nome à sucessão do atual governador. José Thomaz Nonô
(DEM), atual vice-governador, já disse que está disposto a passar pelo “julgamento social” das eleições.
Porém,
como destacou Edberto Ticianeli em seu Blog,
existe a possibilidade de que a desistência de Téo seja justamente pela vontade
de Nonô em ser candidato. Se for assim, isso facilita a vida de Alexandre
Toledo (PSB). Toledo sempre foi bastante próximo de Vilela. Além de também ser
usineiro.
Toledo
também foi secretário de saúde do governo tucano em Alagoas, hoje ele é deputado
federal na vaga aberta pro Rui Palmeira (PSDB), atual prefeito de Maceió.
Outro
fator que pode ter motivado Vilela a desistir de se candidatar e terminar seu
mandato é a possibilidade de assumir uma vaga no Tribunal de Contas da União
(TCU). Há quem diga que Renan Calheiros (PMDB) estaria envolvido nessa
articulação. Se for, como fica a sucessão então? Renan diz que o PMDB é
oposição ao atual governo; diz que o partido terá candidato, inclusive. Vilela
apoiaria um nome da oposição para ir ao TCU?
Além
do jogo do xadrez político, das peças do tabuleiro, há também as péssimas
avaliações do atual governo. Principalmente nas áreas da educação, saúde e
segurança. As mais importantes. E isso pode ter influenciado Vilela a não ser
candidato. Vai saber.
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