segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Há dois modos de subjugar uma nação: pela força e pelas dívidas





Os interesses por trás dos conflitos em países ao redor do mundo sempre são os econômicos. Especialmente, se esse país for detentor de grandes reservas de petróleo e gás, como são Venezuela e Ucrânia.

O país sul-americano é dono da maior reserva do continente e uma das maiores do planeta. É desde a chegada de Hugo Chávez à presidência um país não alinhado às vontades dos Estados Unidos. Tornou-se, portanto um “ditador” para a mídia corporativa.


Vale lembrar que na Venezuela, boa parte das resoluções de seu Congresso precisa passar por referendo popular e há dispositivos que podem rever o mandato presidencial. A oposição venezuelana governa vários estados e a mídia local é majoritariamente oposicionista. Não há ditadura com esse nível de liberdade política.

A Ucrânia já pertenceu à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, a antiga URSS. Desde a separação, nos anos 1990 ela vem tentando se estabelecer e se organizar internamente. O gás produzido na Rússia para chegar à Europa passa pela Ucrânia.



A Rússia, mesmo depois da queda da URSS, nunca se aliou fortemente aos EUA. Pode ser resquício da Guerra Fria, apenas a vontade de ser um país soberano, as duas coisas ou nenhuma delas, mas o concreto é que Rússia e EUA sempre se estranharam.

A Rússia abrigou Edward Snowden, ex-agente da CIA acusado de traição pelos EUA e denunciou os métodos de espionagem da agência de inteligência estadunidense. A Rússia também se envolveu em conflitos no Oriente Médio se contrapondo à sanha destruidora dos Estados Unidos.

A Rússia também desenvolveu tecnologia que possibilita a Venezuela aumentar sua produção de petróleo. Ou seja, a Rússia é uma pedra no sapato do “Tio Sam”. Quer concorde com os métodos de seus governantes ou não.

Derrubar o governo da Ucrânia significa enfraquecer a Rússia na região. Viktor Yanukovych foi deposto de seu cargo, mesmo após um acordo de antecipação das eleições presidenciais no país.

Outro detalhe no mínimo curioso é a presença dos Black Blocs. Eles só participam de manifestações em países com potencial energético e, consequentemente, político. E claro, em países não alinhados com os EUA, em maior ou menor grau.

Abaixo assista a um vídeo feito com o depoimento de um ex-agente da CIA explicando a tática dos Estados Unidos para dominar países ao redor do planeta.

Qualquer coincidência com Venezuela e Ucrânia não é mera coincidência. Esses dois países não cediam mais às pressões do “Tio Sam”.

Um comentário:

  1. Acho que a frase é de São João: “Aquele que diz amar a Cristo e odeia o irmão é um mentiroso”.
    O conhecimento muda o mundo e muda o homem.
    Desde antes de São João, que o motivo pela guerra continua o mesmo, pois não se desenvolveu um conhecimento que mudasse a necessidade da guerra.
    Por outro lado, para atender a guerra o conhecimento avançou, mudando o mundo, mudando o homem.
    Dá pedra do Golias, para a pedra do pseudo patriota cooptado pela autotraição, o mundo já viu até ataque nuclear e se orientou para enfrentamentos nas estrelas.
    A grande cobiça atual é o petróleo e devera avançar a outros bens naturais finitos. Naturais, pertencem a natureza, além da humanidade.
    Acho que o irmão odiado não ama Cristo.

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Cadu Amaral