Joaquim
Barbosa – e isso já está ficando repetitivo – não tem o menor respeito por quem
quer que seja. Ele não aceita as opiniões contrárias, não aceita a divergência.
Ele ofende, acusa, distorce todo e qualquer posicionamento diferente ao dele. É
esse sujeito que quer ser – e algumas pessoas querem também – presidente do
país?
Mesmo
sendo repetitivo escrever sobre o comportamento deplorável do presidente do
Supremo Tribunal Federal (STF), não dá para deixar de comentar seus chiliques e
rompantes. É um desvairado com os holofotes que o destino lhe reservou. Porém por
querer brilhar mais do que a luz, corre o sério risco de ficar nas sombras,
esquecido pela maioria.
Ou
se Tem alguma dúvida de que a imprensa grande logo vai jogá-lo ao limbo assim
que o supremo presidente do Supremo não mais servir?
É
difícil manter a imagem de Joaquim Barbosa como alguém realmente preocupado em
salvar o país do “mar de lama”. Como justificar a compra que ele fez do apartamento em Miami através de uma empresa offshore
com endereço em seu apartamento funcional?
Como
justificar suas acusações ao comportamento dos advogados? Para quem não se
lembra, ele afirmou que eles, os advogados, são preguiçosos, que
acordam tarde.
Como
justificar o total desrespeito aos seus pares de STF? Uma coisa é defender seus
pontos de vista e sua interpretação das relações entre as leis e as acusações
do Ministério Público, e das partes interessadas nos processos judiciais. Outra
é cassar a palavra, desqualificar os argumentos que lhe incomodam aos berros ou
insinuações.
Como
justificar sua viagem para passear na Europa paga com recursos públicos?
Como
justificar pagar jornalistas da imprensa grande em viagens oficiais para fazerem
serviço de assessoria de imprensa?
Como
justificar que a pessoa indicada por ele para secretariar o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) more nos Estados Unidos?
Como
justificar mandar prender réus com o processo criminal ainda em andamento e lhe
imputar regimes de cumprimento de pena diferentes da decisão do STF, de acordo
com o que já foi julgado?
Como
justificar a divisão do processo penal (ou aqui) apenas para
fabricar um reality show na tevê?
Como
justificar a não divulgação do inquérito 2474, pelo menos a seus
pares do STF, que mostra bem que não houve recursos públicos na Ação Penal 470
e muito menos que esses foram desviados?
Como
justificar Joaquim Barbosa? Com todo o esforço midiático, com todo o poder de
criar posicionamentos que tem a mídia grande, isso tem um limite. E esse limite
está cada vez menor à medida que o acesso à internet avança.
A
data limite para a justificação a Barbosa é o da proclamação do resultado
eleitoral presidencial. Sendo candidato ou não. Se não for, sua imagem de “guerreiro
da moralidade” será usada contra a candidatura de Dilma por outros candidatos,
direta ou indiretamente, seja pela mídia ou pelos próprios materiais de
campanha das outras candidaturas.
Se
for, será usada por ele mesmo. Além da mídia grande, obviamente. Tudo para
forçar um segundo turno e quiçá, a derrota eleitora da presidenta, do PT e
aliados. Não há a menor preocupação com os ritos democráticos do país, apenas
em derrotar Dilma e Lula.
Sim
Lula, por que a direita ainda tenta derrubá-lo, mesmo ele sendo ex-presidente. Incrível,
não? Somos o único país em todo o planeta mundo onde isso acontece.
Após
a proclamação do resultado, Barbosa será jogado às traças. Não mais haverão
justificativas a serem construídas sobre seu comportamento. E se ele for
candidato e for eleito? Resposta: não vai.
Mesmo
todo inflamado e com falas até de Fernando Henrique Cardoso que “pode ser
qualquer um”, esse “qualquer um” não se aplica a Joaquim Barbosa. Nada que
possua com Carbono em sua composição química confia nele.
Porém
o mais difícil, mesmo de forma bastante capenga, a mídia grande está fazendo:
justificando Joaquim Barbosa.
3 comentários:
Candidaturas devem obedecer a legislação e contemplar princípios morais que atendam um mínimo de respeito a sociedade. Seja, estar filiado a pelo menos um ano da data das eleições e, junto a intenção da candidatura a transparência.
Fora isto, um jogo de informações, no mínimo mesquinhas, no mesmo jogo do PIG, alimentando confusões, para esconder seu verdadeiros interesses.
Caro Cadu...
há algum tempo, não existia um troço chamado o OAB? Ainda existe? Faz o que? Não deveria ter um posicionamento contra o arbítrio, o abuso, a ameaça às garantias fundamentais? Se você tiver alguma notícia desse troço, me envie um cartão postal...
Gostei do ponto "Lula é o único ex Presidente do mundo que tentam derrubar". Não tinha me ligado neste detalhe. Isso prova a importância deste grande HOMEM.
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