Retrato da oposição no Brasil |
Já
repetimos e vamos fazê-lo mais uma vez: a oposição no Brasil não tem discurso,
não tem nome competitivo e nem a agenda moralista consigo. Ela está em bancarrota
e o que lhe resta é a imprensa grande com suas campanhas difamatórias e sua
boataria.
No
desespero de formular algo tentam imputar uma dissidência entre Lula e Dilma,
ou mesmo trazer das sombras o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC). Agora,
segundo Noblat, de O Globo, FHC poderia ser o candidato a vice-presidente de
Aécio.
No
discurso econômico catastrófico, tentaram a todo custo apavorar a população com
a tese da volta da inflação e que as ruínas estavam logo ali com a –também furada
– tese do “pibinho”.
A inflação no Brasil esteve bem mais
sobre controle nos governos Lula e Dilma no que nos governo FHC. Durante o período
de governança tucana, a variação positiva dos preços em média de 9%. Nos três governos
petistas, a média inflacionária foi de 5.87%.
Sobre
o Produto Interno Bruto (PIB), a tese do “pibinho” só colou em quem precisa
arranjar motivos para criticar o governo. O Brasil foi o terceiro maior PIB em 2013,
superando os chamados países ricos. Ficamos atrás apenas da China e da Coreia
do Sul. E sempre é bom lembrar que a crise do capitalismo em 2008 ainda tem
reflexos na economia global nos dias de hoje.
E
para destroçar as teses dos analistas da mídia grande, o que faz com que as
pessoas não vejam sua realidade projetada nela, a geração de empregos no país
continua em alta. Na verdade, nunca antes na história de esse país – para parafrasear
o ex-presidente Lula – estivemos tão bem nesse quesito.
O
Brasil vive uma situação de pleno emprego. De acordo com o Instituto Brasileiro
de Economia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil chegou
a 4,8% em janeiro desse ano. No capitalismo, que precisa do excedente de
reserva –desempregados –para manter o valor da mão de obra o mais baixo
possível, isso é PLENO EMPREGO.
Diante
de tal situação, não resta outra coisa à oposição ainda insistir no (pseudo)
moralismo. Seja usando a Copa do Mundo; seja criando factoides em relação ao
processo da Ação Penal 470 e seus réus; seja ocultando as manobras do “mensalão”
tucano ou com a boataria deslavada na mídia, especialmente na internet.
E
do jeito que estão as coisas, com o povo trabalhando, sua renda aumentando, o
desenvolvimento do país avançando como está. Esta é também uma das falácias “viralizadas”
por aí: não há investimentos em infraestrutura no Brasil. é verdade que tem muito
que fazer, mas nunca se fez tanto ou se investiu tanto nessa área. Só não vê
quem não quer. Fato!
Tanto
é assim que os pré-candidatos da oposição voltam seus discursos para o setor
financeiro. Ele que ultimamente continua enchendo os bolsos como de praxe
prefere fazê-lo com a especulação e com capital externo. Ainda por cima Banco
do Brasil e Caixa Econômica Federal, lógica capitalista da concorrência, estão
superando os bancos privados. Não é à toa que o Itaú defende a criação de desempregos.
A
oposição no Brasil não deve viver em paz de espírito. Não sabem o que fazer, o
que propor. Fazem falas genéricas e seu maior partido, a imprensa grande, está
se tornando cada vez mais uma piada. Onde até gráficos são alterados para dar a
sensação de que os índices atuais estão ruins.
Um comentário:
A verdadeira oposição é a velha mídia (emissoras de rádio e tv e veículos em papel). Eles têm praticado uma urubologia terrorista que, é preciso dizer, funciona bastante em certos setores da classe média.
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