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| (Fotos: Adriano Machado | Dieter Gross | Defesa Civil de São Sebastião) |
O presidente Lula (PT) paralisou seu descanso de Carnaval para se dirigir até ao litoral norte de São Paulo, cujas cidades foram destruídas após fortes chuvas nos últimos dias. Lula já pôs à disposição do governo paulista, cujo titular é Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL).
Lula agiu da mesma forma quando de enchentes em Alagoas, no ano de 2010, e pôs à disposição na época cerca de R$ 1 bilhão para reconstruir casas e ruas das cidades alagadas. Algo parecido deve ocorrer com as cidades paulistas.
Aliás, ainda em sua primeira semana de governo, Lula já havia colocado a estrutura do Governo Federal à disposição da Prefeitura de Araraquara, também por conta de estragos gerados após chuvas. Inclusive, isso se deu no dia dos ataques terroristas a Brasília, em 8 de janeiro.
A humanidade Lula em situações assim – e em outras também – escancara o antagonismo com o genocida Bolsonaro. Em 2021, cidades baianas foram destruídas por chuvas e, enquanto o governador – à época – Rui Costa (PT) solicitava ajuda federal, o então presidente Jair Bolsonaro passeava com jet ski da Marinha em Santa Catarina. Cidades mineiras também foram destruídas nos mesmos dias.
O desdém com a vida foi a tônica de Bolsonaro em seus quatro anos à frente do Planalto e a forma como ele e o atual presidente Lula lidam com isso escancara o antagonismo entre eles. Lula é humanos e aflora humanidade e empatia; Bolsonaro um ralé que desdenha da vida e usou recursos públicos para viver no luxo por quatro anos.
Enquanto milhares de famílias perdiam suas casas e parentes, enquanto tentavam salvar o que pudessem, sem perspectiva de como recomeçar, Bolsonaro usurpou veículos da Marinha, foi brincar no parque Beto Carreiro e ficou brincando de pop star de patriotários. Tudo isso enquanto cerca de 430 mil famílias passavam por desespero. (VEJA MAIS AQUI)
Após pressão, Bolsonaro voltou a sentir sua conveniente dor de barriga e torrou mais um milhão de reais para trazer o médico – em férias no Caribe – que o operou em Juiz de Fora para atendê-lo por, supostamente, ter mastigado um camarão “errado”.
Mas as coisas já começaram a mudar e, aos poucos, com alguns revezes, é verdade, voltarão ao prumo correto. Em paralelo, o Brasil vai vendo as diferenças entre Bolsonaro e Lula. A maior delas: a humanidade.
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