sábado, 14 de outubro de 2023

Na Globo News, Jorge Pontual defende assassinato em massa de crianças

Jorge Pontual legitimou o assassinato de crianças palestinas (Reprodução)


Sim, o título desse texto parece “pesado” ou um click baite, mas não é. O comentarista da Globo News – residente nos Estados Unidos –, Jorge Pontual, defendeu abertamente o massacre de Israel a Gaza, onde vive majoritariamente a população da Palestina. Para ele, um cessar-fogo “favorece o Hamas”. Mas o papagaio dos interesses imperialistas do Tio Sam não cita que os israelenses estão assassinando crianças em nome de combater um “grupo terrorista”.

Tudo vale para manter a ordem imperialista das coisas.

Gaza é uma das regiões mais densamente povoadas do planeta, 6.000 habitantes por km², tendo 40% de sua população composta por crianças menores de 14 anos de idade. Israel não está respondendo ao ataque do Hamas, está dizimando – ainda mais – os palestinos.


Com todo o aparato tecnológico que possui Israel e também seus aliados bélicos, daria para “responder ao Hamas” de forma mais cirúrgica e reduzir as baixas civis. Em vez disso, rolo compressor.

Os palestinos são o povo mais oprimido da Terra, atualmente. E toda essa opressão, um dia, arrebentará a corda.

O povo palestino está desaparecendo há décadas. O avanço de Israel sobre o território palestino também tem essa missão. 

A tal “resposta de Israel” defendida por Jorge Pontual na Globo News é, na verdade, a defesa do extermínio de um povo. E ao defender que Israel aja assim, é como legitimar o que os  nazistas fizeram aos judeus na primeira metade do século 20.

Sim, o sionismo é uma das formas de nazifascismo “moderno” em voga no mundo atualmente.

Jorge Pontual não passa de um papagaio de imperialista. Sempre foi e agora, depois de velho, não mudará mais.

De acordo com reportagem publicada em O Tempo, as crianças estão entre as principais vítimas em Gaza.

“Ao longo de 16 anos, de janeiro de 2008 a setembro passado (pouco antes, portanto, de eclodir a atual guerra no Oriente Médio), o conflito entre palestinos e israelenses matou mais de 5.300 pessoas neste estreito pedaço de terra na costa com o Mediterrâneo, segundo dados da ONU. Mais de 1.200, ou 23%, eram crianças”, pontua, destacando que no atual massacre israelense, “em menos de uma semana, morreram ao menos 1.900 pessoas na região, sendo 614 deles (33%) crianças, segundo balanço do Ministério da Saúde palestino divulgado na tarde desta sexta-feira (13)”, completa a reportagem publicada em O Tempo. (LEIA AQUI)

Talvez por viver há tantos anos nos Estados Unidos e se parecer fisicamente com a porção dominante da sociedade daquele país, Jorge Pontual se sinta um deles. Pode estar aí a explicação de a cara sequer tremer quando ele solta as coisas que diz.

Israel não está respondendo ao Hamas, está acelerando o massacre aos palestinos. Israel não está respondendo ao Hamas, mas à oposição a Benjamin Netanyahu, fortalecida politicamente, inclusive com a maioria da população israelense o culpando pelo ataque do Hamas. Seja pela falta de defesa, seja pela forma como seu governo sionista trata os palestinos.

Em pesquisa divulgada pelo jornal The Jerusalem Post, e realizada pelo instituto Dialog Center, 86% dos israelenses culpam Benjamin Netanyahu pelo ataque do Hamas.

Netanyahu sequer tem o apoio entre os apoiadores da coalizão que o pôs no cargo de primeiro-ministro. O levantamento aponta que 79% dessa parcela da população de Israel o culpam pelo acesso de extremistas em território israelense.

Ainda de acordo com a pesquisa, 56% dos israelenses defendem a renúncia de Benjamin Netanyahu. Entre os apoiadores da coalizão governista, 28%. (LEIA AQUI)

Ter um inimigo comum – e perigoso – pode ajudar a unir um país e, assim, desviar o foco a outros temas. No caso, inclusive o massacre contra os palestinos. Não pensem que todos os judeus são sionistas. Há, entre todas as vertentes do judaísmo, quem condene o sionismo e o mal que isso faz ao mundo.

Mas para Jorge Pontual massacrar crianças e aumentar a dizimação de um povo é responder ao inimigo. 

EM TEMPO

É possível defender a Palestina e seu direito a ter um Estado, um pedaço de chão para que os palestinos chamem de seu, sem apoiar o ato do Hamas, que não deslegitima a luta palestina. O povo palestino é, atualmente, o povo mais oprimido do mundo. Nunca devemos equivaler a reação do oprimido com a agressão do opressor.

Também é possível defender que os judeus tenham seu pedaço de chão. O que não dá é justificar o que eles fazem há décadas: massacre e roubo do chão dos outros.

3 comentários:

  1. A globo news sempre a serviço dos interesses dos Estados Unidos

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  2. Pontual é um cheira rola do imperialismo, só a Globo mesmo para bancar um FDP destes

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