A nova peripécia da “revista” Veja é acusar Lula de pedir a Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal – STF, para adiar o julgamento do suposto “mensalão”. O encontro teria acontecido no escritório do ex-ministro Nelson Jobim que, no mesmo dia em que a Veja publicou a suposta conversa, negou tudo. – Leia a negação de Jobim aqui
A
Veja se vale de uma entrevista dada pelo próprio Gilmar Mendes.
De
novo não checou a informação. Informação dada por uma pessoa que tem interesse
direto no caso do Cachoeira por ter sido citado várias vezes em gravação com o
senador Demóstenes. – Leia mais aqui sobre a relação “amorosa” entre Gilmar e Cachoeira
O
que a Veja faz é anti jornalismo. Ela e o resto do PIG.
Agora
vamos a algumas considerações:
Lula indicou 06 (seis) ministros ao STF. Dilma
indicou 02 (dois). Por que ao invés de procurar um desses, Lula iria procurar
Gilmar Mendes, declaradamente opositor aos governos Lula / Dilma e indicado por
FHC?
Lula
nunca foi afeito a esse tipo de comportamento. Todo mundo que convive com ele
sabe disso e já falou disso publicamente. Nem antes, nem depois de se tornar
presidente.
O
encontro com o Jobim, esse era o motivo de sua presença no escritório do
ex-ministro, era o de colegas.
Lula,
para a raiva dos donos dos meios de comunicação, nunca participou dos seus
jantares, nunca pediu para “amaciar” na pancada, tampouco agradeceu uma boa (e
rara) matéria favorável.
Lula
não é afeito a esse tipo de coisa. É o primeiro presidente a não almoçar na
mesa dos Marinho, Civita, Frias e Cia ltda.
A
Veja se comporta como fera acuada. Morde tudo e todos que passam pela frente.
Logo, logo vai morder uma mão amiga. Enforca-se na própria corda que criou com
sua onde de denuncismo.
Essa
postura da Veja só reforça a atualidade do Perseu Abramo – clique aqui
E
Gilmar Mendes, este se vale da condição de magistrado, de ministro do STF para
mentir deslavadamente em cada entrevista ou declaração que dá.
Não
honra nem o curso de alemão que fez.
Se
a imunidade parlamentar é, nos dias de hoje, uma excrescência, a imunidade no
judiciário também o é.
De
repente, Gilmar é um piadista. E em alemão. Vai saber...
Pode
ser que um dia ele apareça e fale: Gilmar
den Witz!
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