Até onde
pode chegar o destempero da imprensa ou de um jornalista? É bem
verdade que, como diz o Mino Carta, no editorial de CartaCapital da
edição nº 710, que a mídia nativa não gosta muito da verdade.
Mas o que vem fazendo a grande imprensa é algo digno de doses de
remédio tarja preta. Isso pra ficar na hipótese de loucura.
Vamos
pegar leve (?).
Ricardo
Noblat, jornalista de muitos anos, hoje nas Organizações Globo. Um
dos principais defensores do PIG, com destaque para sua atuação no
Twitter, afirmou que o ministro do Supremo Tribunal Federal – STF,
Dias Toffoli o teria ofendido, xingado mesmo em uma festa em
Brasília. Noblat chegou até a escrever os supostos palavrões ditos
por Toffoli.
Mas não
é que uma testemunha desmentiu Noblat. Uma pessoa que estava na
mesma festa. Trata-se do filho do ex-ministro do Supremo, Sepúlveda
Pertence, o advogado Eduardo Pertence. O desmentido leia na imagem
abaixo.
Outro
devaneio, mas essa já sabido, nagado e ocultado a cada dia ela
grande imprensa e provado e comprovado no mesmo período pela
imprensa alternativa e pela blogsfera é a relação Veja Cachoeira.
A
reportagem de Leandro Fortes, na edição 710 de CartaCapital* sobre
como Policarpo Júnior, editor-chefe da sucursal de Veja em Brasília
usava a estrutura d quadrilha de Cachoeira para realizar grampos
ilegais e como o bicheiro tinha controle sobre o que seira ou não
publicado é algo que deixaria até o Murdoch¹ na Inglaterra
envergonhado. Reportagem cuja a ideia de título parafraseio nessa postagem.
Um
verdadeiro anti-Watergate².
Mas para
o bem do país e do jornalismo praticado aqui, o deputado federal
pelo PT do Paraná, Dr. Rosinha irá protocolar, na próxima
terça-feira, dia 14 de agosto, no plenário da CPI, o pedido de
convocação para depoimento de Policarpo. Esta informação consta
na mesma matéria de Leandro Fortes em CartaCapital.
Não dá
mais para o país estar sujeito a desinformação causada pela grande
imprensa nacional.
Na
ditadura e até 2002, vivíamos num país das maravilhas. De 2003 pra
cá, a grande imprensa quer fazer crer que vivemos num circo dos
horrores.
Circo que
quem faz é ela mesma. Ao ocultar informações, ou manipulá-las
mesmo. Mudá-las de acordo com seus interesses anti-povo.
Não
podemos mais engolir a invocação de santidade da grande mídia
brasileira. Principalmente porque ela se comporta como folião de
carnaval. E daqueles bem “podreira”, mesmo.
¹Rupert
Murdoch. Inglaterra. Suas empresas, incluindo o News of the World, de
propriedade da News Corporation, se utilizavam da prática ilegal de
grampos telefônicos, em telefones e celulares da realeza, de
celebridades e até de cidadãos comuns, para obter notícias,
caracterizando crime contra a privacidade.
² Em
18 de Junho de 1972, o jornal Washington Post noticiava na primeira
página o assalto do dia anterior à sede do Comitê Nacional
Democrata, no Complexo Watergate, na capital dos Estados Unidos.[1]
Durante a campanha eleitoral, cinco pessoas foram detidas quando
tentavam fotografar documentos e instalar aparelhos de escuta no
escritório do Partido Democrata.
Bob
Woodward e Carl Bernstein, dois repórteres do Washington Post,
começaram a investigar o então já chamado caso Watergate. Durante
muitos meses, os dois repórteres estabeleceram as ligações entre a
Casa Branca e o assalto ao edifício de Watergate. Eles foram
informados por uma pessoa conhecida apenas por Garganta profunda
(Deep Throat) que revelou que o presidente sabia das operações
ilegais.
O que
faz Veja é o oposto. É ela que pratica atos de espionagem ilegais.
Se no caso Watergate foi a imprensa que pôs fim aos desmandos do
governo Nixon, aqui é a imprensa que precisar ter os seus devaneios findados.
Um comentário:
Esse PIG tá de brincadeira mesmo, baseiam um pedido de desculpas de Eduardo Pertence à Noblat "nelles" mesmos http://twixar.com/YYl
Postar um comentário