Quem
acompanha a grande imprensa, mesmo sem um olhar mais atento, percebe
o quanto ela não gosta do ministro do STF Dias Toffoli. Acusações
de toda ordem são atribuídas a ele. De acusações morais a uma
incapacidade jurídica. Não vou me ater a questão da capacidade
jurídica. Não sou da área, mas sobre as outras acusações o
porquê delas foi revelada.
Toffoli é
relator de um processo no STF sobre irregularidades no Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA no governo
FHC. A ação, movida pelo Ministério Público Federal do DF, trata
de um desvio de R$ 33 milhões.
Adivinhem
quem é ré na ação.
Rebeca
Scatrut, sabem quem é?
Não?!
Esposa de Ricardo Noblat. Um dos mais ferozes colunistas da grande imprensa. Noblat é colunista de O Globo. Seu perfil no twitter é um verdadeiro lança morteiro contra o PT e a esquerda brasileira. Clique aqui ou aqui
Obviamente, embebecido o discurso moralista, único que ainda resta à direita e por tabela, à grande imprensa.
Rebeca é
ré nesse processo juntamente com Raul Jungmann do Partido Paralelo
do Serra, quer dizer, Partido Popular Socialista – PPS.
Já
afirmei outras vezes por aqui que o moralismo é a antessala da
vigarice.
Que
coisa.
É, 2012
vai ser mesmo o ano do fim do mundo pra direita. Mesmo com a
novelinha midiática do julgamento do suposto “mensalão”
Dilma
a FHC. “Dilmais”!
Não poderia deixar de comentar aqui o fora que Dilma deu em FHC. O
mesmo escreveu um artigo em O Globo e Estadão afirmando que Lula
deixou uma herança maldita à Dilma.
A PresidentA não contou conversa e lançou uma nota mandando o
bastião tucano ficar quietinho pianinho no seu canto.
Foi Dilmais!!!
Abaixo
a nota da PresidentA a FHC
"Nota
Oficial
Citada
de modo incorreto pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em
artigo publicado neste domingo, nos jornais O Globo e O Estado de S.
Paulo, creio ser necessário recolocar os fatos em seus devidos
lugares.
Recebi
do ex-presidente Lula uma herança bendita. Não recebi um país sob
intervenção do FMI ou sob a ameaça de apagão.
Recebi
uma economia sólida, com crescimento robusto, inflação sob
controle, investimentos consistentes em infraestrutura e reservas
cambiais recordes.
Recebi
um país mais justo e menos desigual, com 40 milhões de pessoas
ascendendo à classe média, pleno emprego e oportunidade de acesso à
universidade a centenas de milhares de estudantes.
Recebi
um Brasil mais respeitado lá fora graças às posições firmes do
ex-presidente Lula no cenário internacional. Um democrata que não
caiu na tentação de uma mudança constitucional que o beneficiasse.
O ex-presidente Lula é um exemplo de estadista.
Não
reconhecer os avanços que o país obteve nos últimos dez anos é
uma tentativa menor de reescrever a história. O passado deve nos
servir de contraponto, de lição, de visão crítica, não de
ressentimento. Aprendi com os erros e, principalmente, com os acertos
de todas as administrações que me antecederam. Mas governo com os
olhos no futuro.
Dilma
Rousseff
Presidenta
da República Federativa do Brasil"
Nenhum comentário:
Postar um comentário