O
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é sociólogo. Também é
tido pelos setores mais conservadores como uma mente brilhante,
dessas de contemplar sua formação e ações. Tanto que nessa
dualidade da disputa política, a “grande imprensa” sempre o
tenta tirar das sombras com entrevistas e declarações sobre
acontecimentos do meio político e econômico.
Ora, o
homem é, além de ex-presidente da República, um sociólogo. E
emérito da USP!
Ele
acabou de lançar Aécio Neves (PSDB-MG) para a disputa da
Presidência da República em 2014. Nem no ninho tucano há unidade
nessa escolha. Nem o próprio Aécio está confortável com sua
indicação tão cedo. Será medo de dossiês? Serra é mestre nisso.
Tanto
FHC, quanto qualquer estudante de qual curso for e até pessoas com o
mínimo de informação sabem que plágio é crime. E no meio
acadêmico isso tem um peso maior. Na área das Ciências Sociais, de
FHC, elevado a enésima potência.
Recordar
é viver, dizem alguns. Pois bem, então. Em julho de 2012, ele foi
flagrado plagiando a obra do teórico francês francês Henri
Lefebvre, escrita em 1958. Tanto a obra original quanto e de FHC têm
o mesmo título: “ La somme et le reste / A soma e o resto”. E
ambas são autobiográficas e falam de itinerários filosóficos e
sociológicos.
Outra
acusação da plágio a FHC é feita pelo professor da UFSC, Nildo
Ouriques, também em julho de 2012. Ouriques o acusa de alterar a
obra de Ruy Mauro Marini, Subdesenvolvimento e Revolução
publicada em 1969, para
sustentar a teoria da dependência que deixou o ex-presidente famoso.
Marini foi exilado para o México durante a ditadura militar por ser
membro da Política Operária (POLOP).
A
entrevista com o professor Departamento de Economia e Relações
Internacionais da Universidade Federal de Santa Catarina e
ex-presidente do Instituto de Estudos Latino-Americanos da UFSC foi
publicada no site de CartaCapital em 16 de julho. Clique aqui
O
“príncipe dos sociólogos” como é chamado pela casta
conservadora da academia brasileira não passa de um plagiador
barato. Este apelido lhe foi dado para afagar seu ego. FHC era fiel
seguidor
das políticas de Washington. Manter
seu ego afagado era uma das formas de mantê-lo reproduzindo os
ideias neoliberais no Brasil.
E
sempre que as coisas não iam como o império queria, a
“gringolândia” não se furtava em dar um bom puxão de orelhas
em FHC. E seus ministros tiravam os sapatos entrar nos EUA. Se você
quiser ver uns dos sermões que FHC levou, clique aqui.
Agora,
FHC é metade o quê?
Sim,
porque o ser feito de carbono de Veja afirmou que Niemeyer era metade
gênio e metade idiota. Se referindo à opção ideológica do
arquiteto reverenciado por todo o planeta. Ninguém nunca acusou
Niemeyer de plágio ou lhe deu sermões em público.
O
ser de carbono da “coisa feita em papel couché” Veja, é sim
metade idiota. E a outra metade também.
Mas
reformulo a pergunta: além de plagiador e um desmoralizado, o que é
FHC?
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