Com
a sanção da redução da tarifa de energia, Dilma marcou mais um gol junto ao
povo brasileiro. Especialmente, porque a oposição partiu em defesa dos
acionistas das empresas transmissoras, colocando-se na linha de frente contra a
decisão presidencial.
A
redução média será de 20,2% nas contas de energia. Sendo 16,2% para as
residências e até 28% para as indústrias.
Logo
após anunciar a redução para o começo deste ano, quedas de energia ocorreram em
locais abastecidos por empresas ligadas a estados governados pelo PSDB.
Aécio
Neves, com colunas nos jornalões – típica campanha eleitoral, antes da eleição –
faz críticas à política econômica do governo Dilma. Também insiste em continuar
sua defesa aos acionistas das companhias de energia e a cantilena do
racionamento.
Já
se sabe um setor que doará recursos para a campanha oposicionista em 2014.
Não
existem provas mais claras da falta de agenda da oposição no Brasil. O que do
ponto de vista da política, para a discussão dos rumos do país, é ruim.
Uma
oposição que não fortalece o debate do obscurantismo, do moralismo doentio e
formula políticas para o bem comum e não para os bens privados dos grandes
oligopólios, fortalece e amadurece nossa democracia.
É
nítida a opção de classe feita pela oposição no Brasil. A postura diante da
redução da tarifa é emblemática.
Se
sobre a regulamentação dos artigos constitucionais que versam sobre a
Comunicação Social no país se usa o falso argumento da censura, sobre a
redução, o falso argumento é debate com a sociedade.
Que
sociedade? A sociedade das empresas que dividem as ações que como todo
capitalista que se preze, quer apenas o lucro, nada mais importando?
A
falta de agenda, somadas às disputas internas na oposição, estão gerando
fanfarronices sem tamanho em seu discurso. Não dá para imaginar o PSDB
debatendo economia em um país que eles deixaram à beira de se tornar um
estacionamento.
Por
isso que a “grande imprensa” e setores poderosos do Poder Judiciário fazem o
papel da oposição no país. A mídia brasileira – a “grande” – não formula, apenas
boata. E o Judiciário passa a caneta, atrapalhando ou mesmo impedindo a franca
disputa política, gerando pauta para a boataria.
A
seletividade desses dois braços oposicionista do embate político no Brasil é
cristalina. Só não ver quem não quer. Não precisa ser petista ou apoiar o
governo federal, basta ter um pouco de honestidade intelectual para admitir
isso.
Esse
círculo vicioso parece não colar no povo brasileiro e cada vez mais a oposição
morde o próprio rabo. Ainda mais agora, depois que o primeiro poste de Lula,
acendeu a luz.
2 comentários:
Como denunciou a Fiesp (a Fiesp!!), 60% das ações da CESP são de bancos estrangeiros. Entre eles o Credit Suisse. Ou seja, a oposição defende bancos estrangeiros ao invés de defender o povo brasileiro. A melhor oposição ao governo Dilma será uma oposição de esquerda, e não de direita.
Quero os tucanos longe, são péssimos na administração, vendem o bem público, cagam para o povo mais humilde e ainda são protegidos por essa mídia mafiosa e ainda gostam de posar de éticos e moralista, pensam que enganam quem?
Da oposição tucana/demo/mídia/judiciario só podemos esperar o pior.
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Helder
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