Já está
virando rotina. Desde 2004 – um ano após o início do governo Lula
– que o último primeiro de maio é o melhor que tivemos. Nesse de
2013, temos o menor índice de desemprego de nossa história. Nunca o
salário mínimo esteve tão valorizado. Sua valorização é de 70%
no seu poder de compra. Noventa e cinco por cento das categorias
profissionais tem conseguido reajustes acima da inflação. Ou seja,
ganho real.
Enquanto
o país, mesmo tendo ainda muito por fazer e conquistar, trilha um
caminho da diminuição das desigualdades, Alagoas anda para trás.
Milhões e milhões são investidos na terra de Graciliano Ramos, mas
o governo do estado – tucano e açucareiro de Téo Vilela (PSDB) –
não consegue obter resultados satisfatórios. E por conta da
situação deprimente que se encontra o 1º de maio em Maceió foi de
unidade. Todas as centrais sindicais organizaram o mesmo ato do dia
do trabalhador (e não trabalho!).
Cerca de
2500 pessoas estiveram na orla da capital alagoana para afirmar sua
indignação com o atual estado das coisas. Ainda em 2013 se tem
escolas que não começaram o ano letivo de 2012. No governo tucano
de Téo Vilela já ocorreram 15 mil homicídios. O serviço de
abastecimento de água está sendo privatizado.
Peter
Brabeck, presidente da Nestlé, iria adorar morar no agreste
alagoano. Esse acinte ao povo começa pelo abastecimento dessa região
do estado de Alagoas.
Os médicos em Alagoas vivem em greve e demissões são ameaças constantes. Seja por parte do governo como forma de tentar domar a categoria, seja os prórpios profissionais que já não suportam as condições de trabalho com as quais convivem. Sem falar nas pessoas morrendo nos corredores dos hospitais públicos. Quem consegue conviver com isso?
Os médicos em Alagoas vivem em greve e demissões são ameaças constantes. Seja por parte do governo como forma de tentar domar a categoria, seja os prórpios profissionais que já não suportam as condições de trabalho com as quais convivem. Sem falar nas pessoas morrendo nos corredores dos hospitais públicos. Quem consegue conviver com isso?
Na
cultura então, não tem ação nem para inglês ver. Grupos
culturais que não se alinham ao governo estadual não recebem nem
cafezinho da secretaria de cultura. Duzentos milhões de reais do
Fundo Estadual de Combate à Pobreza (FECOEP) sumiram. Isso mesmo,
sumiram. Boa parte da imprensa local também faz ouvidos moucos sobre
essa denúncia. Viva os gastos com publicidade!
O
deputado estadual Judson Cabral (PT) já cobrou publicamente e no
plenário da Assembleia Legislativa, mas parece que se reclama ao
vento. Teotônio Vilela Filho finge que não é com ele. O Téo não
está nem aí, literalmente.
Por isso
os movimentos sociais em Alagoas, do campo e da cidade, organizam a
Jornada de Lutas em Defesa de Alagoas. Três atos de rua já foram
realizados em Maceió – e alguns no interior – e mais outros
tantos estão para se materializar. Parece que Alagoas não faz parte
do Brasil.
Não
fosse pela políticas do governo federal Alagoas seria hoje um grande
estacionamento no litoral nordestino. E olhe que muito dos recursos
vem e voltam. Voltam por não haver projetos qualificados para sua
execução. R$ 10 milhões estavam depositados na conta do estado
para ajudar no combate aos efeitos da seca no sertão, mas voltaram
para Brasília por inoperância.
O Dia do
Trabalhador em 2013 pode significar um marco da unidade dos
trabalhadores em Alagoas. Se há algo que una a classe trabalhadora
alagoana é a necessidade de livrar o estado dos governos da “doce”
elite local.
Via o 1º
de maio. Viva o Dia do trabalhador!
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