Aécio
Neves é senador tucano por Minas Gerais. Tem 53 anos, já foi governador de seu
estado e será – se o Serra deixar – candidato do PSDB à Presidência da República
em 2014. Barack Obama tem 52 anos e é o atual “Senhor da Guerra” ou presidente
dos Estados Unidos. Nascido no Havaí, já foi senador pelo estado de Illinois. O
que ambos têm em comum? São fajutos!
Obama
não consegue dar uma boa explicação sobre a espionagem no Brasil e
especialmente sobre a Petrobras e a própria presidenta Dilma. Escorrega pra cá,
escorrega pra lá e nade de substancioso saí da Casa Branca. Talvez seja por
estar mais do que escancarado as práticas imperialistas de seu país que ele,
Obama, referenda.
Resultado
das falas sem conteúdo de Obama: Dilma cancelou sua visita oficial. Os EUA não
deram uma explicação suficientemente convincente sobre a espionagem no país e
tampouco sobre o conteúdo colhido. Mas sem radicalidade, por que a conjuntura
internacional e, por que não nacional, não permite, Dilma não corta relações
com o país da Disneylândia.
Aécio
nem para fingir que é um patriota, serve. Ao comentar a decisão da presidenta
Dilma, afirmou ser uma “jogada de marketing”. É assim que ele trata a
soberania. Como uma jogada de marketing. Isso provavelmente ele aprendeu com
seu “guru” FHC. Nos tempos do príncipe da privataria nossos ministros tiravam
os sapatos para entrar nos EUA em visitas oficiais. Nosso presidente (?) FHC,
tomava esporros públicos de Bill Clinton, presidente dos EUA à época.
Na
verdade, sempre que abre a boca para opinar, Aécio consegue aumentar o grau das
besteiras que diz. Claro que diante de quem almeja ser presidente do Brasil. É contra
a redução da conta de luz, desoneração da cesta básica, contra o programa Mais
Médicos – que não se trata apenas da contração de médicos estrangeiros. Serão criadas
12 mil vagas em cursos de Medicina até 2020 – e consegue discursar por mais de
trinta minutos sem usar palavras como povo, gente e inclusão.
De
novo, moderno, como querem fazer os brasileiros pensarem ano quem, Aécio só tem
o relógio que deve usar no pulso. Assim como foi a “modernidade” prometida por
FHC que quase transformou o país em um estacionamento cheio de placas de propaganda
de multinacionais e mantendo nosso povo na miséria, a modernidade vinda com o
mineiro será a retomada do processo encerrado em 2002, coma vitória de Lula. É a
volta do atraso, do passado que ninguém que pense, que tenha pelo menos um miligrama
de sentimento de coletividade, quer.
Obama
e Aécio, dois fajutos querendo se afirmar. O primeiro tentar não ser o presidente
dos EUA que perdeu o controle sobre as operações ilegais de seu país nos demais
estados nacionais. Aécio tenta ser o presidente que vai devolver o país para as
mãos das multinacionais e a tutela dos Estados Unidos.
Esta
aí outra coisa que eles têm em comum: não defendem os interesses do Brasil.
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