Foi
divulgado em 27 de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o
resultado da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) com
dados referentes a 2012. Essa pesquisa é realizada, como o próprio nome já diz,
por amostragem domiciliar. Ao contrário do Censo que cataloga todos os
habitantes do Brasil. Na pesquisa se busca identificar indicadores dos mais
variados tipos: escolaridade, renda, acesso a bens de consumo e a serviços
básicos. Ela é realizada todos os anos.
Nos
últimos números divulgados, percebem-se claramente como os indicadores sociais
e dados de consumo melhoraram no país. Em todas as regiões brasileiras o
rendimento médio mensal dos trabalhadores com mais de 15 anos cresceu 5,8%. A
taxa de desocupação variou para baixo em relação a 2011, passou de 6,7% para
6,1% e o número de trabalhadores com carteira assinada cresceu 3,2% em um ano.
Há
infelizmente, um aumento, mesmo que pequeno, na desigualdade de renda entre
homens e mulheres. E há uma variação – se é que se pode chamar assim – de 0,1% do
número de analfabetos com 15 anos ou mais no Brasil.
Uma
variante mais do insignificante do ponto de vista estatístico. Porém isso não
significa que o dado em si deve ser alvo de atenção. E, ao contrário do que a “grande
imprensa” noticiou como sendo – ou dando a entender – “culpa” do governo federal
a “exorbitante” variação desse índice, a educação básica é de responsabilidade,
prioritariamente, dos municípios, com algumas escolas públicas estaduais com
essa faixa de ensino.
Outro
dado que chama a atenção é que diminuiu o percentual de pessoas com 25 anos ou
mais sem instrução ou com menos de um ano de estudo. Passou de 15,1% para
11,9%. E o número de pessoas com nível superior completo no Brasil passou de
11,4% para 12%, um total de 14,2 milhões de pessoas.
Vivemos
no país onde a “grande imprensa” usa a desinformação como instrumento de medo. Medo
de que as coisas acabem, de que o que foi conquistado escoa pelo ralo. Nossa grande
mídia alimenta o ódio de classe encruado em boa parte da chama classe média
que, ao ver os trabalhadores passando a ter condições de frequentar lugares
antes exclusivos dos ”sustentadores do país” – como faculdades, shoppings e
aeroportos –, expõe todo seu ranço.
A
PNAD possui diversos indicadores onde se permite estudar um pouco da realidade
brasileira em 2012, mas para não perder o costume, a ênfase foi em um dado que
variou 0,1%. Talvez esse seja o grau de confiabilidade dos autoproclamados “grandes”
na imprensa brasileira.
Um comentário:
Ao contrário do q estão dizendo, a pesquisa PNAD mostra crescimento na renda. A PNAD mostra avanços e desafios. Reduzio desemprego e aumentamos a renda dos brasileiros.
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