segunda-feira, 10 de março de 2014

Eduardo Campos, o mais novo bravateiro da política nacional



Uma bravata atrás da outra...

Eduardo Campos, pré-candidato à Presidência da República pelo PSB tem aumentado o tom das críticas que faz a atual presidenta Dilma Rousseff. A última frase de efeito dita por ele aconteceu, segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, durante uma palestra na Associação Comercial de São Paulo. Campos teria dito que “o Brasil não aguenta mais quatro anos de Dilma”.

Ora, será que o país não quer mais quatro anos de pleno emprego? Será que os trabalhadores não querem mais quatro anos de aumento em sua renda? Será que o Brasil não quer mais quatro anos de investimentos em infraestrutura como estamos tendo hoje em dia?

Sobre a infraestrutura é bem verdade que ainda há muito por fazer, o atraso de décadas, séculos até, é descomunal, mas há bastante tempo que não se faz tanto como agora. Para comprovar, basta ir a Pernambuco, estado governado por Eduardo Campos.

O fato é que a oposição está sem agenda política, sem programa para apresentar ao povo brasileiro nas eleições que se avizinham. O PSDB está pregando a volta do “hoje todo mundo come frango” e Eduardo Campos está se equilibrando em bravatas.

Talvez a irritação do neto do saudoso Miguel Arraes se dê por causa das pesquisas de intenção de voto. Ele não consegue desgrudar do chão e há quem aposte, inclusive esse escriba, que ele perde em sua terra. Ou talvez seja porque Marina Silva (Rede) tenha posto empecilhos à sua tática eleitoral com alianças à direita nos estados para esse ano. Vai saber.

Mas que o aumento no tom de suas críticas está demonstrando sua falta de conteúdo programático, isso está. Campos chegou a afirmar, em mais um momento de críticas, que “o Brasil cresce à metade da América Latina”. Em 2013, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil foi o terceiro do planeta. Crescemos mais do que os Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha!

E haja bravata! Se não tomar cuidado, Eduardo Campos pode se tornar, claro que com mais requinte, o Enéas Carneiro de olhos verdes (ou são azuis?).

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