JHC e Rodrigo Cunha. Ao fundo, antigo Hospital do Coração (Fotos: Reprodução) |
Desde que anunciou a compra do antigo Hospital do Coração por R$ 266 milhões, o atual prefeito de Maceió João Henrique Caldas (PL) tem sido alvo – e com razão – de questionamento quanto ao negócio, essencialmente pelo montante pago, cujos recursos são oriundos de acordo de indenização entre o Município de Maceió e a Braskem, responsável pelo afundamento de solo e isolamento de cerca de 20% da área urbana da capital alagoana.
Durante depoimento à CPI da Braskem no Senado, o procurador-geral do Município de Maceió, João Luis Lobo Silva, relatou os valores recebidos da mineradora pela Prefeitura e pontuou o gasto com a aquisição da unidade hospitalar e ouviu, de pronto, do senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI, sobre como é um absurdo do valor pago pelo hospital.