Semana
passada sete vereadores de Rio Largo, região metropolitana de Maceió/AL, foram
presos sob a acusação de esquema de especulação imobiliária com terreno da
Usina Utinga Leão S/A para construção de casas destruídas pelas enchentes em
2010. (vídeo aqui).
O
prefeito da cidade, Toninho Lins, pode ser preso a qualquer momento, acusado de
ser o chefe do esquema.
O metro quadrado estaria, pelo preço do terreno, em centavos... Mais barato só de graça.
Novamente,
o interesse privado acima do coletivo. Novamente, esquema de enriquecimento ilícito
na esfera pública. E novamente, escrevo aqui que o centro do problema é a
financeirização das nossas vidas e por consequência, da nossa política.
Vivemos
num mundo onde vale mais o ter e não o ser, onde você é o que você tem e não o
que pensa ou como age. Num mundo cada vez individualista.
Os
espaços, quaisquer que sejam eles, políticos ou não, refletem os valores das
sociedades. Espanto com tal comportamento é negar o que se vê todos os dias em
todo lugar.
E
isso não privilégio do Brasil, não. Como nos faz pensar a grande imprensa.
Agora,
mudar a forma de fazer política no país é mais do que necessário. Sem Reforma Política,
não tem freio nos vícios existentes na sociedade e todos eles ocupam os espaços
políticos.
Sem
a Reforma, não mudamos a cultura política.
Inclusive
no Judiciário. Pra mim, o pior dos poderes, o mais viciado.
Só
espero que os lacaios riolarguenses paguem pelo o que fizeram.
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