Dilma fala à 67ª Assembleia Geral da ONU, NY. Foto: UOL |
A
Presidenta da República Dilma Rousseff, discursou na abertura da 67ª
Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas. Como desde
2003 com o primeiro mandato do ex-presidente Lula, o país vem tendo
destaque positivo em espaços internacionais. Entre os temas
abordados por Dilma estavam o econômico – sobre o protecionismo
dos países ricos, prejudicando os países emergentes – e sobre os
conflitos no Oriente Médio, pedindo o fim dos conflitos, o
reconhecimento do Estado Palestino e o fim do embargo econômico
imposto pelos EUA à Cuba.
Dilma
reiterou o apoio do Brasil ao reconhecimento do Estado Palestino como
membro pleno das Nações Unidas feito em 2011, e completou “apenas
uma Palestina livre e soberana poderá atender aos legítimos anseios
de Israel por paz com seus vizinhos, segurança em suas fronteiras e
estabilidade política regional.”
Dilma
também defendeu que o Conselho de Segurança da ONU fosse reformado,
como forma de ajudar a resolver conflitos regionais como os do
Oriente Médio.
Sobre
Cuba, Dilma defendeu que o embargo imposto à ilha pelos EUA,
condenado todos os anos pela ONU, fosse extinto. “Cuba tem avançado
na atualização de seu modelo econômico. [...] A cooperação para o progresso de Cuba é,
no entanto, prejudicada pelo embargo econômico que há décadas
golpeia sua população. É mais do que chegada a hora de pôr fim a
esse anacronismo, condenado pela imensa maioria dos países das
Nações Unidas.”
Você
pode até discordar do que o país defende nos fóruns
internacionais. Sobre Cuba, Palestina, EUA ou o que quer que seja,
mas não dá para negar que desde 2003 somos de fato um país nesses
espaços.
Tratamos
dos temas de forma igual. Antes tirávamos os sapatos. Ouvíamos
sermões de como fazer isso ou aquilo. E cogitar espaços na ONU, nem
em sonhos.
E como
incomoda essa postura. As elites brasileiras sempre tão
subservientes tendo que engolir, como diria Zagallo – ex-treinador
da seleção brasileira de futebol.
Vi
comentários de vira-latas, porque é isso que são: vira-latas. O
Brasil sempre teve esse complexo e tem gente que insiste em não se
livrar dele.
Lamentável.
Pior é o
papelão que faz a pseudo revista Veja. Reparem no título do texto de seu editor e/ou colunista - tanto faz - (alguém anonimamente comentou aqui sobre isso*), Reinaldo Azevedo, sobre o pronunciamento de Dilma na 67ª Assembleia da ONU.
Veja e Azevedo sentem saudades do Brasil dos vira-latas |
Agora
falar em como a Privataria Tucana é comentada até na Itália eles
não falam. Clique aqui
*Comentários anônimos não são publicados
2 comentários:
O RA e a veja tem é saudade da casa grande!
Pensando bem, pobre dos vira-latas!! São amigáveis, resistentes, vivem em qq canto, comem qq coisa... enfim uns heróis. Acho que devemos pensar num outro qualificativo pois comparar a direita com eles, é uma grande ofensa aos vira-latas!!! rsrs
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