quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Que presidente será Joaquim?

O dia 22 de novembro foi histórico para o Brasil. Tomou posse o primeiro presidente negro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa. Relator da Ação Penal 470, ele assume o comando do Poder Judiciário brasileiro envolto em polêmicas.

Cabe relembrar aos esquecidos que Barbosa não foi indicado ao STF pela grande imprensa ou por FHC e sim, por Lula. O primeiro presidente operário elegeu a primeira mulher presidente do país e indicou aquele que seria o primeiro negro a presidir o Supremo Tribunal no Brasil.

Apesar de marcante – pelas poucas oportunidades dadas à população negra na História do Brasil – isso não quer dizer nada.

Barbosa se mostrou pouco adepto às divergências. No julgamento da AP 470, seus bate bocas foram constantes com os pares discordantes de suas posições, especialmente com Lewandowski, coincidentemente, agora seu vice.

Até agora, JB se mostrou um promotor voraz. Vamos ver como se sai no comando da corte maior do Brasil. Se vai garantir o julgamento do “mensalão” do PSDB e valendo-se dos mesmos critérios do que está em vias de encerrar.


Segundo Noblat, ele chamou os jornalistas de canalhas ao ter um comentário feito em off a jornalistas.

É fato que a grande imprensa, depois de consumado o julgamento da Ação Penal 470, mudou sua posição quanto aos destemperos do ministro. No começo sua tempestividade contra argumentações contrárias eram parte do “julgamento do século”, após as favas contadas e o receio de seu comportamento em relação aos tucanos, questionamentos sobre sua conduta começam a pipocar.

Ayres Britto quis entrar para a História por ser o presidente do Supremo a julgar o “mensalão”. Com certeza ele entrou para História, mas como o presidente que deixou a mídia cumprir o papel que era seu. E Joaquim Barbosa, o que será?

Aguardemos.



2 comentários:

Unknown disse...

Pois é... Fico pensando na comparações feitas ontem pelo Fux...
Mandela...Martin Luther King???
Sentiria-me extremamente orgulhoso se isso fosse fato verdadeiro!
“Sonhe como sonhou Mandela pela igualdade e Martin Luther King, que no Madison Square Garden, revelou ter sonhado que um dia homens seriam iguais, trabalhariam e rezariam juntos. E vê-se hoje que os sonhos não inventam”.
Se realmente estivéssemos vivendo isso em outro contexto, o orgulho que sentiríamos por JB sera quase o mesmo que sentimos por Lula. Mas infelizmente não é assim!

Unknown disse...

O que devemos fazer é somente crer!Palmas .. aqueles q não desistiram de lutar perante as dificuldades! Oxala ..