O dia 22
de novembro foi histórico para o Brasil. Tomou posse o primeiro
presidente negro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa.
Relator da Ação Penal 470, ele assume o comando do Poder Judiciário
brasileiro envolto em polêmicas.
Cabe
relembrar aos esquecidos que Barbosa não foi indicado ao STF pela
grande imprensa ou por FHC e sim, por Lula. O primeiro presidente
operário elegeu a primeira mulher presidente do país e indicou
aquele que seria o primeiro negro a presidir o Supremo Tribunal no
Brasil.
Apesar de
marcante – pelas poucas oportunidades dadas à população negra na
História do Brasil – isso não quer dizer nada.
Barbosa
se mostrou pouco adepto às divergências. No julgamento da AP 470,
seus bate bocas foram constantes com os pares discordantes de suas
posições, especialmente com Lewandowski, coincidentemente, agora
seu vice.
Até
agora, JB se mostrou um promotor voraz. Vamos ver como se sai no
comando da corte maior do Brasil. Se vai garantir o julgamento do
“mensalão” do PSDB e valendo-se dos mesmos critérios do que
está em vias de encerrar.
Segundo
Noblat, ele chamou os jornalistas de canalhas ao ter um comentário
feito em off a jornalistas.
É
fato que a grande imprensa, depois de consumado o julgamento da Ação
Penal 470, mudou sua posição quanto aos destemperos do ministro. No
começo sua tempestividade contra argumentações contrárias eram
parte do “julgamento do século”, após as favas contadas e o
receio de seu comportamento em relação aos tucanos, questionamentos
sobre sua conduta começam a pipocar.
Ayres
Britto quis entrar para a História por ser o presidente do Supremo a
julgar o “mensalão”. Com certeza ele entrou para História, mas
como o presidente que deixou a mídia cumprir o papel que era seu. E
Joaquim Barbosa, o que será?
Aguardemos.
2 comentários:
Pois é... Fico pensando na comparações feitas ontem pelo Fux...
Mandela...Martin Luther King???
Sentiria-me extremamente orgulhoso se isso fosse fato verdadeiro!
“Sonhe como sonhou Mandela pela igualdade e Martin Luther King, que no Madison Square Garden, revelou ter sonhado que um dia homens seriam iguais, trabalhariam e rezariam juntos. E vê-se hoje que os sonhos não inventam”.
Se realmente estivéssemos vivendo isso em outro contexto, o orgulho que sentiríamos por JB sera quase o mesmo que sentimos por Lula. Mas infelizmente não é assim!
O que devemos fazer é somente crer!Palmas .. aqueles q não desistiram de lutar perante as dificuldades! Oxala ..
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