O anão
do orçamento, o presidente nacional do PSDB, disse que “não
adianta Lula fugir para as ruas”. É isso o que pensa o PSDB: que
as ruas são uma caverna. Um lugar sem luz e eles, os iluminados,
determinam o certo e o errado.
O nome
disso não é recalque. É outra coisa ainda sem nome.
O medo
tucano das ruas se explica. Basta olhar os avanços do país nos
últimos dez anos. Vivemos período de pleno emprego. A renda nunca
esteva tão distribuída e nossa economia nunca esteve tão forte. A
tese do “PIBinho” é conversa fiada. Não existe crescimento
infinito. Na Europa e EUA, se a economia cresce dois pontos é
feriado.
Com as
nossas taxas de distribuição de renda e emprego, essa tese de
“PIBinho” é puro devaneio. Todo esse discurso malabarista de
validar a negatividade acontece pela opções conservadoras de como
devem ser as relações socioeconômicas. O PSDB e a “grande mídia”
escolhera acionistas ao invés do povo na questão das tarifas. E
ainda por cima, Dilma fez os bancos baixarem os juros. A própria
taxa de juro real no Brasil nunca esteve tão baixo.
Um tal
Guilherme Fiúza, escritor da biografia de Reynaldo Giannechini,
afirmou em O Globo que Dilma e Rosemary são “utensílios” de
Lula. Rosemary está respondendo na ação da Polícia Federal. Se
for comprovada culpa em alguma coisa, que se pague. Quanto a Dilma,
só Lula é mais popular que ela.
A inveja
é uma m****! O best-seller desse Fiúza (famoso quem?) é uma
biografia sobre um sex simbol global. Se até um jumento
escreve essa biografia ela fatalmente venderia como água no deserto.
É certo
que há muito por fazer. Temos lacunas históricas que precisam ser
preenchidas. Mas o caminho apontado tem mais acertos que erros. E o
povo sabe disso.
O povo
sabe que esse processo se iniciou com Lula e Dilma dá seguimento.
Por isso que “grande imprensa” bate, bate, mas não tem o efeito
esperado.
Fenômenos
semelhantes acontecem também na América Latina. Honduras e Paraguai
judicializaram a política. O resultado foi golpe de Estado.
Setores
mais conservadores da Igreja, principalmente a Católica, se aliaram
aos golpistas. Eles ajudam a alimentar o ódio, se por vezes não
pela questão de classe em si, o fazem aflorando a homofobia, por
exemplo.
Quando o
Papa faz campanha contra a união entre homoafetivos, ele induz os
fieis católicos a se opor a governos progressistas que defendem esse
direito.
Vaticano
que é um Estado. E como tal pouco respeita sua condição. Todo o
tempo interfere em questões de outros estados nacionais. Se os EUA o
fazem pelo uso das armas (não somente), o Vaticano o faz pelo uso da
fé.
Os
conservadores não gostam de povo. O acham ignorante e não conseguem
enxergar as lições ele dá todos os dias. Hoje quem melhor dialoga
com ele é Lula. Pro inferno astral do “calunistas” da “grande
imprensa”, os quais muito deles foram serviçais da ditadura no
Brasil. Alexandre Garcia da Globo e Augusto Nunes de Veja, são
espécimes destacados.
Depois de
muito se agarrarem nas barras das calças dos generais, agora falam
em democracia e justiça.
As ruas,
o povo é a anti caverna tucana. É a antítese dos ideias
conservadores brasileiros. Quando o anão do orçamento fala que ir
às ruas é fugir, entenda dar luz ao debate político em curso no
Brasil.
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